segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O estudo na Idade Média

Aproveitando a postagem anterior, perguntamos: afinal, quem escrevia na Idade Média? A resposta para essa atividade é simples: poucos!

No final da Era Antiga, as instituições e os indivíduos se encontravam desmoronando. Assim como a alfabetização! Devido ao sistema, o número de pessoas nas escolas era bem restrito.

Tudo consolidava para a situação precária: as bibliotecas estavam desfeitas ou queimadas, as escolas laicas (não ligadas à igreja) estavam desaparecendo e o monopólio da instrução era administrado pelas instituições eclesiásticas – direcionadas às qualidades morais e culturais.

Na Alta Idade Média, quem escrevia, portanto, eram quase exclusivamente os clérigos que se formavam nos mosteiros (foto abaixo) e utilizavam um latim que, recheado de termos emprestados das línguas germânicas, pouco ou nada tinha ainda a ver com o latim clássico.

Entre os leigos, era raro ostentar uma modesta instrução... E os soberanos? Eram escassamente cultos, salvas raras exceções! Bastava só ter "sangue azul" mesmo... 
Pode parecer estranho, mas muitos sabiam ler, mas não escrever! Para nós, hoje, as duas coisas estão ligadas, mas nunca foi assim. A aprendizagem do 'ler mais escrever' é uma prática didática e um conceito moderno.

Os nobres utilizavam a leitura “mental”, visto que geralmente os textos eram declamados ou, ao máximo, sussurrados em voz baixa. 
Por isso, nas bibliotecas dos conventos medievais, longe de ser silenciosas, ouviam-se os burburinhos dos que liam, recitando incansavelmente.

Aposto que você conhece alguém que tenha estudado na forma de ‘repetição’: o(a) professor(a) falava e os alunos repetiam em voz alta. Ou na hora de estudar para uma prova, usava esse método de ‘eco’...!
Embora não seja mais considerado o melhor método didático, para algumas pessoas... funciona.

Gostaram da postagem de hoje?
Comentem com sugestões, criticas e apoio! 
Logo teremos mais curiosidades! Até a próxima

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