segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Príncipe Sado: Insano?! Imagina!

Já reportamos (e há mais por vir) várias personalidades com ‘parafusos a menos’... Hoje não será diferente: O quê teria causado a insanidade do príncipe da Coréia – o Príncipe Sado?
O que sabemos sobre ele? 

Bom... O Príncipe Sado nasceu em 1735, e casou-se nove anos depois. O relacionamento era baseado em brincadeiras, claro, afinal eram crianças. Diz-se que o seu pai Yeongjo, o rei da Coréia na época, começou a odiar seu filho quando ele era muito jovem.

Apesar de idolatrar seu pai, ele se mostrava tímido no relacionamento com seu progenitor, o que deixava Yeongjo muitas vezes zangado. Por outro lado, o rei mostrava ser muito rigoroso com todos os erros que Sado cometia e seus acertos, quando aconteciam, pareciam passar despercebidos.

Um ano e meio após o casório, no ano de 1746, Sado ficou gravemente doente, onde diversas vezes perdeu a consciência.
Aos 16 anos, Sado (foto abaixo) foi pai e após o nascimento de seu filho, Sado teve sarampo. Mesmo recuperado, a doença parecia ter desencadeado uma ‘loucura’ profunda. Historiadores especulam que a doença exacerbou seu estado já agitado, demonstrando um comportamento inconstante.

Primeiramente, ele tinha pesadelos e alucinações todas as noites. Estes episódios foram seguidos por ataques violentos.

Passou a espancar seus eunucos para aliviar o estresse, e depois começou a matá-los por qualquer razão — por exemplo, se não trouxessem roupas de seu agrado.

Mesmo com seu desequilíbrio, Yeongjo passou a enviar Sado para realizar tarefas oficiais que o rei não queria fazer. Isso incluía, entre outras coisas, a tortura de prisioneiros imperiais, o que só piorou o estado de saúde mental do jovem.

Sado também estuprava qualquer mulher que lhe negasse e as assassinava sem motivo, chegando até a perseguir a própria irmã. Perturbado? Sim, é o que diz alguns historiadores.

Em 1757, a mãe e a esposa de Yeongjo faleceram no intervalo de um mês. Como Sado era muito próximo de ambas, as mortes só levaram a uma acentuada deterioração de sua saúde mental. Há relatos de que, no mês que ele perdeu a mãe, Sado entrou em um de seus aposentos segurando a cabeça decepada de um eunuco que ele havia matado, forçando as damas de companhia e sua esposa a vê-lo.

Sua esposa, Lady Hyegyeong, relatou que quase perdeu o olho depois que Sado a atingiu na cabeça com um tabuleiro de xadrez. O rei Yeongjo perguntou a Sado o motivo de ele cometer os crimes, ele então respondeu: “Porque estou com dor! Você é meu pai, mas não me ama”. (Se isso vira moda... ¬¬')

Apesar do total de corpos serem desconhecidos, relatos dão conta de que vários cadáveres eram levados do palácio todos os dias. Sado não parecia saber que estava matando pessoas, pois estava semiconsciente na maior parte do tempo.

Em 1762, cansado das ‘doidices’ de seu filho, o rei ordenou que Sado fosse preso num baú de arroz. 
Apesar de sua incrível resistência, Sado não suportou ao oitavo dia sem água e comida e morreu, segundo conta-se, gritando por misericórdia.

Ô, gente, que coisa complicada!...

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Logo teremos mais curiosidades! Até a próxima

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