sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Rei George III ‘falava pelos cotovelos’!

A História está ‘recheada’ de casos de governantes insanos, não é mesmo? Como é que pode?!

O Rei George III (Reino Unido, 1738-1820) (foto abaixo) é um dos que pode entrar nessa lista!


Ele provavelmente sofria da doença hereditária chamada porfiria (que também afetava Maria, a Rainha dos Escoceses). Essa doença teria tornado ele totalmente irracional, pois em alguns casos, afeta o sistema nervoso. 

O rei, que perdeu a guerra de independência dos EUA, ficava horas falando sem parar e chegava a espumar pela boca, conversando com os mortos e anjos, porque acreditava estar morto e no paraíso...  

As más línguas diziam que, certa vez, o monarca cumprimentou uma árvore acreditando ser o rei da Prússia, rsrsrsrs...

Conforme sua "loucura" crescia, ele teve que ser isolado do trono, em 1810, durante a ameaça napoleônica. Seu filho, George IV ficou como Príncipe Regente durante muito tempo. 

No Natal de 1819, cerca de um mês antes de sua morte, a crise insana de falar muito durou 58 horas (!). 

Ninguém deu um copo d’água para esse Rei, gente?!? 

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Peruca, peruquinha, perucão!

Ter perucas volumosas e chamativas era algo que fazia parte da etiqueta na Idade Média, e era considerado um artigo básico de beleza. 
As pessoas quase nunca eram vistas publicamente usando só os fios de cabelo que Deus lhes deu e, no caso de calvície, então, aí que não desgrudavam das perucas mesmo. Aliás, ser careca era quase como ser  como um leproso!

Exagero à parte, as perucas eram feitas originalmente de cabelo humano ou crina de cavalo. As versões mais baratas das perucas podiam ser de lã.
Há várias associações ao surgimento da moda das perucas. Uma seria a perda de cabelo ocasionado pela sífilis. 

O rei da França, Luís 14, durante seu governo, adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O monarca - temeroso de que a cabeleira minguada afetasse o seu prestígio - contratou nada menos do que 48 "peruqueiros" para ajudá-lo a camuflar o problema. Esperto!
O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. As madeixas longas passaram a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se símbolo de status e prestígio. 
Acreditem, a calvície era o tipo de coisa que podia acabar com a reputação de qualquer um naquela época, imaginem só!
Aquela premissa "é dos carecas que elas gostam mais" ia ser refutada rapidinho no período medieval, sobretudo no Velho Mundo. 

Além disso, naquela época, não faltavam piolhentos na Europa! Como remover as lêndeas era um processo doloroso e lento, era mais fácil raspar os cabelos e usar perucas no lugar dos cabelos naturais.
E, óbvio, como a limpeza do povo era precária e as perucas, muitas vezes, além de empoeiradas, proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços. Eca!

Para resolver o problema (representação ao lado), quando estavam muito cheias com as pragas, as perucas eram fervidas e, em seguida, tiravam-se as lêndeas mais teimosas.
Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. 

A moda durou até a Revolução Francesa em 1789, isto é, no período seguinte, o da modernidade. A peça passou "a fazer as cabeças" dos aristocratas rolarem na guilhotina. 
Após isso, o item caiu (trocadilho infame!!)  em desuso (ainda bem!!): as perucas passaram a ser item perigoso de ostentar, já que era o símbolo de uma nobreza que se desejava extinguir. 


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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Remédios gregos a base de.. suor!

Antes de competir, atletas gregos (pintura abaixo) tiravam toda a roupa e se cobriam em óleo. Até aí, tudo bem, apesar da agonia em imaginar as pessoas escorregando...


Ao final das competições, eles costumavam estar cobertos de sujeira, suor e impurezas, o que piora ainda mais a situação, concordam?
Mas nada é tão esquisito que não possa dar uma piorada...

Um grupo de escravos trabalhava para coletar toda a sujeira esfregada da pele dos atletas, engarrafava tudo isso. Para quê? Adivinhem!
...
Os restos eram vendidos como remédios, pois as pessoas acreditavam que eles poderiam curar dores no corpo!!

Eita, que ideia nojentinha!

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Charles Dickens: "Ninguém mexe no meu cabelo"!

Charles Dickens (foto abaixo) foi o mais popular dos romancistas e novelistas ingleses da era vitoriana. Autor das conhecidas obras como Oliver Twist, Os Fantasmas de Scrooge e A pequena Dorrit, é o nosso personagem de hoje. Essas obras viraram, inclusive, filmes e no caso da última, uma série da BBC (muito boa, por sinal!).

No início de sua atividade literária, Dickens também adotou o apelido "Boz". 


Mas Charles tinha suas peculiaridades... Segundo relatórios, ele tinha obsessão com o próprio cabelo. O escritor odiava ter qualquer fio de cabelo fora do lugar e penteava o cabelo inúmeras vezes ao longo do dia. Vaidoso?

Ele também ditava suas histórias a um assistente, além de rever várias vezes a mesma frase. Perfeccionismo? Pode ser. Mas o hábito foi especulado por especialistas como uma possível forma de transtorno obsessivo compulsivo. Depois da história do cabelo, isso fica meio claro de se perceber!

E se você gosta de uma mesa de estudos organizada, pode se identificar com Dickens. Ele gostava que o espaço em que estudava tivesse um pequeno vaso de flores, um papel grande, uma faca, uma folha dourada com um coelho apoiado sobre ela e estatuetas de bronze de dois sapos gordos. Por que? É melhor não perguntar...

Charles teve 10 (!) filhos com Catherine Thompson Hogarth e os nomes remetem quase sempre a referências literárias.

Charles Dickens faleceu em junho de 1870, de morte cerebral. Foi sepultado no Poets’ Corner ("Esquina dos Poetas"), na Abadia de Westminster. Na sua sepultura está gravado: 

"Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos; e com a sua morte, um dos maiores escritores de Inglaterra desaparecia para o mundo."

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sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Júlio César pede: ‘Parem de me difamar!’

Júlio César foi uma das principais figuras da história do Império Romano, criou uma longa dinastia de ‘césares’ e conquistou vários povos. Mas, tem uma má fama que pode nem ser da mais pura verdade. 

Descubra algumas curiosidades sobre Júlio César e seu legado, a seguir:

➤ Relatos antigos descrevem Júlio César como um 'homem alto em estatura com uma pele clara, membros bem torneados, um rosto cheio e olhos negros penetrantes'. 
Mas nem tudo é perfeito... Quando seus cabelos começaram a ralear, o imperador entrou em batalha contra a calvície! Começou a utilizar todos os possíveis recursos: ratos domésticos queimados, gordura de urso e vísceras de veado... tudo em vão, claro!
Um biógrafo o retratou algo diferente da primeira parte deste item: "rosto um pouco cheio e olhar vivo e calvo, mas para disfarçar puxava para a testa os poucos cabelos que ainda tinha". 

➤ O nome César tornou-se título imperial ainda durante a vida do ditador. Tal título surgiu provavelmente em 68 ou 69 antes de Cristo.
Foi promulgado pela Bíblia, que contém a famosa passagem “A César o que é de César...”. Ele não só continuou sendo usado com o passar do tempo, como deu origem às palavras “tzar”, em russo, e “kaiser”, em alemão. 

➤ Quando tinha 20 anos, Caius Julius Caesar (ou Caio Júlio César) foi raptado por piratas a caminho da ilha de Rodes, no mar Egeu, onde iria estudar com o grego Apolônio, mestre em retórica.
Os piratas exigiram resgate pela vida dos passageiros e César achou a quantia exigida por sua vida 'insultantemente' baixa. Ô, modestinho... Ele fez amizade com os sequestradores para incentivá-los a aumentarem o valor. Depois que seu tio pagou por sua liberdade, Júlio César reuniu uma grande frota de homens e ordenou a caça e a execução dos piratas. #semcomentários

➤ Antes de se aventurar na vida militar, Júlio César se dedicava a adorar o deus Júpiter - o que quase o levou a uma vida de sacerdócio. Sacerdotes de Júpiter tinham algumas restrições, como não tocar em metal, ou andar a cavalo.  Isso se tornou um grande problema para ele, uma vez que ele também queria se juntar às forças militares.

➤ Muito do que conhecemos sobre o líder romano é devido ao que ele mesmo escreveu sobre sua própria vida. Escritos como seu Commentarii de Bello Gallico, livro sobre história das Guerras da Gália, é uma das fontes. César não só conta como foi a guerra, como relata detalhes, no seu ponto de vista, sobre os costumes das tribos que encontrou.

➤ Júlio César (foto de sua estátua, ao lado) se casou três vezes. Sua primeira mulher se chamava Cornélia e morreu durante o parto. Depois, ele se casou com uma mulher chamada Pompeia, da qual ele se divorciou após sete anos de casamento. Sua última esposa, Calpúrnia Pisônia, é a mais conhecida de todas e esteve ao seu lado até sua morte.
Porém, Júlio não era tão fiel... Teve inúmeras amantes durante a vida, sendo a mais conhecida a rainha egípcia Cleópatra, com quem teve um filho chamado Ptolomeu Cesarion. Consta que César e Cleo mantiveram o romance durante 14 anos! Eita, beleza!

➤ Há a crença de que a palavra ‘cesariana’ (que vem do latim ‘caedere’, que significa ‘cortado/incisão’) teria originado por que o imperador teria sido retirado com um corte na barriga de sua mãe morta. A cirurgia já existia, e teria origem no nascimento de um de seus antepassados. Algumas fontes trás, aliás, que seu nome vem de ‘caesaries’, que significa ‘cabeleira’. Se ele ficou calvo, isso passa a ser uma grande ironia, não é mesmo?!

➤ Falando ainda de crenças, consta que a frase, conhecida por todos - “Até tu, Brutus?” - teria sido proferida por César no momento em que percebeu que seu filho adotivo, Marcus Brutus, estava entre os conspiradores que tentavam assassiná-lo. A frase ficou famosa em virtude da peça Júlio César, de Shakespeare, mas… Alguns historiadores contestam a sua veracidade e alguns acreditam até que César não tenha dito nada.  
Segundo outros estudiosos, César teria dito algo como “Você também, criança?” Mas detalhe: ele teria dito isso em grego e não em latim. 
De fato, a frase já era popular antes mesmo da peça e Shakespeare  que acabou por fazer uso da transcrição à peça, como um tom mais dramático. E por isso, a expressão remonta a ideia de tradição no círculo de confiança em qualquer caso. 

➤ Nessa mesma peça, escrita por William Shakespeare, Júlio César possui um relógio que, durante um determinado ato, toca três vezes. O detalhe interessante é que os relógios de ponteiro só foram inventados 1.400 anos após a morte do ditador. 
Outra situação é que Shakespeare sugere que César seria surdo de um ouvido. Não há nenhum relato sobre isso. Definidamente, Shakespeare quis abusar do ‘pozinho mágico’ nesta sua obra!

➤ Foi César que, em 45 antes de Cristo, acrescentou um dia extra a cada quatro anos ao mês de fevereiro, com a ajuda do astrônomo Sosígenes, dando origem ao chamado ano bissexto. O ano bissexto é baseado no ciclo solar, em vez do lunar, como era antes. E como ficava faltando 1/4 de dia para se completar o ciclo do Sol, criou-se o ano de 366 dias a cada quatro anos.

➤ Por falar em calendário, você sabia que o mês de julho foi assim nomeado em homenagem a Júlio César? Sabia também que Agosto recebeu esse nome em referência a seu sobrinho Otávio Augusto? 

➤ As campanhas de difamação era comum entre políticos romanos na era republicana, assim como na sociedade romana, a prática homossexual era um sinal de submissão e inferioridade.
Supostamente, após o seu triunfo na Gália, soldados de César cantavam: "César conquistou os gauleses, mas Nicomedes conquistou César". Inimigos insinuavam que ele mantinha relações sexuais com Nicomedes IV da Bitínia, no começo da sua carreira.
Essas histórias se repetiam, referindo-se a César como a 'rainha de Bitínia', com o fim de humilhá-lo. César sempre negou essas acusações sob juramento. Tudo teria sido apenas fruto de difamações políticas! 

➤ Historiadores são divididos quanto ao tópico sobre as condições de saúde de Júlio César. Embora eles concordem que o líder romano tinha vários problemas de saúde, eles não tinham certeza de qual ou quais exatamente eram essas mazelas. Enxaquecas, epilepsia, malária ou teníase são uma das doenças que apontam os estudos. Alguns historiadores afirmam que César poderia ter na verdade hipoglicemia, que também pode causar ataques epiléticos. 
Os registros médicos eram muito mal arquivados, por isso é tão difícil saber exatamente o que ele tinha. 

➤ Para finalizar, sabe-se muito bem a forma trágica que Júlio César morreu. Cerca de 60 homens, inclusive Brutus, participaram do assassinato. César teria sido esfaqueado 23 vezes. #trágico

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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Howard Hughes: germes para todo lado!

A história do aviador, produtor de filmes e empresário texano Howard Hughes (foto abaixo) foi contada no filme “O Aviador” de 2004 - protagonizado pelo Leonardo DiCaprio e dirigido por Martin Scorsese. 


Como retratado no filme, apesar de sucesso e riqueza, o pioneiro da aviação sofria de depressão e fobias paralisantes.
Era compulsivo por higienização e obrigava seus empregados a seguirem suas ordens à risca. Para servir comida, por exemplo, eles precisavam usar luvas de papel toalha. 
A misofobia (medo de germes) se deve a influencia (forte) da sua mãe superprotetora, Allene Hughes, que padecia do mesmo mal.
Por causa do transtorno, o excêntrico multimilionário tornou-se recluso e adquiriu o vício em codeína e valium.
(Imaginen Hughes, nessa época de pandemia viral? Coitado...)

Em certa fase, Hughes tirava toda a roupa e ficava deitado por horas em quartos escuros (que chamava de "zonas higiênicas") – nos pés, ele calçava - vê se pode?! - caixas de lenços.

Se isso não bastasse, quando estava em público, costumava cobrir a boca com a mão ao falar, para evitar leitura labial e durante seus últimos anos, quis que todos seus assistentes pessoais fossem mórmons, pois não queria empregados que bebessem em serviço (estes religiosos não consomem álcool). 

Nos últimos anos de Howard Hughes, ele perdeu bastante peso e ficou perturbado pelos efeitos de uma dieta pobre e excesso de drogas. Em 5 de abril de 1976, aos 70 anos de idade, acabou morrendo, vítima de parada cardíaca, ocorrida, ironicamente, num avião que o transportava de Acapulco até Houston, para tratamento médico.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Todos a bordo para as curiosidades de Júlio Verne!!

O romancista, poeta e dramaturgo francês, Júlio Verne teve profunda influência sobre o gênero de ficção científica, como sabemos. 
Conhecido por seus romances de aventura, tais como Cinco Semanas em um Balão, Viagem ao Centro da Terra, A Volta ao Mundo em 80 Dias e Vinte Mil Léguas Submarinas, hoje vamos falar um pouco sobre ele.

Listamos as 10 curiosidades que envolvem a vida e obras de Júlio Verne. Todos a bordo? 

1) Desde pequeno, Júlio tinha o hábito de recortar e colecionar artigos científicos; hobby que manteve por toda a vida. 

2) Assim como os personagens de seus romances, Júlio gostava muito de viajar. Comprou um iate chamado Saint-Michel e percorreu o Mediterrâneo, Mar do Norte e Mar Báltico. Aos 11 anos, ele fugiu de casa para se tornar marinheiro. Na primeira escala, porém, seu pai conseguiu apanhá-lo — e depois quem apanhou mesmo, foi o pequeno Verne. Reza a lenda que por isso ele teria jurado não voltar a viajar, a não ser em sua imaginação e fantasia.

3) Júlio (foto abaixo) foi enviado pelo pai para estudar Direito, mas acabou mesmo se apaixonando por teatro. Escreveu vários livretos de operetas e histórias que, ao chegarem ao conhecimento do pai, levaram-no a cortar a ajuda financeira do futuro escritor. (Eita, pai que "corta barato", hein?...)

4) Seu primeiro livro foi Cinco Semanas em um Balão, que narrava uma viagem fictícia feita na África. O detalhe é que o escritor nunca andou de balão, tampouco esteve na África. 

5) Verne trabalhou como secretário do Teatro Lírico entre 1852 e 1854 e, depois, tornou-se corretor de bens públicos. Duas ocupações bem diferentes, não?

6) Michel, seu filho, era considerado um rapaz rebelde, e não seguiu as orientações do pai. Júlio Verne mandou o jovem, com 16 anos, à uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança de que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu carácter rebelde. Mas de nada adiantou: Michel não se corrigiu e acabou por casar-se com uma atriz, contra a vontade do pai, tendo com ela, dois filhos.

7) Em 9 de março de 1886, quando voltava para casa, foi atingido por tiros disparados por seu sobrinho, Gaston. Uma das balas acertou o ombro, demorando a cicatrizar. A outra atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Uma vez que tinha atirado sem motivos aparentes, o sobrinho foi considerado louco e internado num manicômio.
Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai, passou a encarar a vida com mais seriedade.

8) Em 1888, Verne é eleito para o Conselho Municipal de Amiens e passa os seus últimos anos em tal ocupação.

9) Com seus livros, ele previu (em pleno século XIX) a invenção de aparelhos como o fax, a televisão, o ar-condicionado, a escada-rolante, o helicóptero, o submarino, a pistola "taser", as videoconferências, os módulos lunares, as velas solares e os telejornais.

10) Júlio Verne é um dos escritores mais traduzidos da História. Seus mais de 100 livros foram publicados em pelo menos 148 idiomas!!
Nos últimos anos, Verne escreveu muitos volumes sobre o uso errôneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. 
Ele continuou suas obras até a sua morte. 
O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando o pai faleceu.

Seus últimos anos são marcados por uma mudança de caráter para o melancólico, pois Verne perdeu seu melhor amigo (o editor Pierre Hetzel), seu pai, sua mãe e seu irmão.
Em 1902, ele foi teve catarata e em 24 de março de 1905, faleceu em sua casa em Amiens de causas não muito claras. 
Júlio Verne encontra-se sepultado no Cemitério de La Madeleine, Amiens, na França.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Oliver Heaviside: mais um esquisito da ciência?!

O matemático e engenheiro britânico Oliver Heaviside desenvolveu técnicas complexas para analisar circuitos elétricos e resolver equações diferenciais.

Quando criança ficou praticamente surdo como consequência de escarlatina. Isso dificultou sua relação com os demais, especialmente com os outros garotos e, provavelmente, constituiu a base do caráter carrancudo e retraído que demonstrou durante toda sua vida, embora tenha recuperado sua audição posteriormente, na adolescência.

Assim, o gênio autodidata foi chamado de 'esquisito de primeira linha' por um de seus amigos, isso porque o engenheiro mobiliou sua casa com blocos de granito gigantes. 

Além dessa esquisitice domiciliar, Oliver (foto ao lado) gostava de pintar suas unhas de rosa brilhante, passou dias bebendo apenas leite e pode ter sofrido de hipergrafia – uma espécie de ataques pseudoepilépticos, uma condição que faz com que o cérebro envie um impulso irresistível de escrever ou desenhar, ou melhor, num desejo de dedicar-se exclusivamente ao estudo e à pesquisa....
Uau!

Heaviside, por razões da saúde, recusou todas as possibilidades de emprego, escolhendo o estilo de vida com liberdade para dedicar-se às suas pesquisas. Muitas de suas contribuições teóricas tiveram importantes aplicações práticas e sem objetivas de obter rendimentos econômicos delas – provavelmente seguindo os passos de um de seus ídolos: o físico e químico, Michael Faraday.

Como ele se descreveu em uma ocasião: "Nasci filósofo natural, não engenheiro inquieto, nem ‘homem prático’ no sentido mercantil”, assim foi.

Oliver Heaviside, depois de levar uma vida cada vez mais solitária e excêntrica, faleceu em 1925, mas com várias honrarias e prêmios no decorrer da vida!

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sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Isaac Newton: Modéstia à parte...

Isaac Newton, astrônomo, alquimista, filósofo natural, teólogo, físico e matemático inglês, foi um dos maiores gênios de todos os tempos. Discorda? Pois não devia... Ele inventou o cálculo integral, desenvolveu a Lei da Gravidade e construiu o primeiro telescópio refletor. Olha que produtivo!

Mas quem diria que, apesar do brilhantismo, era conhecido por seus transtornos mentais. Newton (foto abaixo) era uma pessoa de difícil convivência e apresentava mudanças drásticas de humor. Alguns autores sugerem que ele tinha transtorno bipolar e esquizofrenia. 


Supostamente, morreu virgem (ele acreditava nos benefícios do celibato), e era obcecado por sangue, - principalmente o da menstruação de prostitutas – tanto que seu quarto era pintado de vermelho por conta disso. Vai saber se é real?!

Quando morreu, em 1727, ele havia transformado nosso entendimento do mundo natural para sempre e deixado mais de 10 milhões de palavras anotadas em cadernos.
A causa provável de sua morte foram complicações relacionadas ao cálculo renal, que o afligiu em seus últimos anos de vida.

‘Doidinho’ ou não, Newton foi respeitado como nenhum outro cientista e sua obra marcou efetivamente uma revolução científica. 

E para finalizar, Newton, sempre modesto em relação a suas próprias realizações, em uma carta, escreveu a seguinte frase (que particularmente acho bela):

Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes.’

Modesto na medida certa!

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