sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Sócrates: só sei que nada sei!

O filósofo Sócrates nasceu em 470 a.C. (ou talvez em 469 a.C.) na cidade de Atenas. 

Infelizmente, Sócrates não deixou seus pensamentos e ideias por escrito, mas tudo que conhecemos foi através das obras de seus discípulos: Platão, Xenofontes e Aristófanes. 
Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses, mas era indiferente em relação a seus próprios filhos. 

Estudos detalham que Sócrates (foto ao lado) não tinha a aparência considerada muito agradável aos demais olhos... Em outras palavras: ‘espantava fortemente’... Era ‘uma espécie de escândalo pela sua própria manifestação’! 
Coitado!
Ele foi descrito como um homem barbudo, baixo, robusto, com grandes olhos saltados. 
Platão, inclusive, chegou a afirmar que ele não era “nada atraente”.
Isso parece bobagem, mas não era. Não devia ser nada fácil, já que seus contemporâneos acreditavam que a beleza física devia acompanhar a beleza moral. 
Não é exagero! O próprio Sócrates admitiu ser feio, pois tinha o nariz achatado com os buracos à mostra, os lábios espessos, os olhos salientes e esbugalhados. 
Quando o fisionomista Zopiro o viu pela primeira vez declarou-o ‘imbecil de nascença, inculto e imperfectível’. Que que isso, gente?!? Acabaram com o cara!!

E o infeliz não se ajudava: Suas vestes davam muitas vezes a impressão de que era um mendigo. Costumava caminhar descalço e não tinha o hábito de tomar banho. Como um bom contestador, gostava sempre de fazer o contrário do que as pessoas faziam e para, assim, poder pensar: "porque tomar banho?”

Em certas ocasiões, parava o que quer que estivesse fazendo, ficando imóvel por horas, meditando sobre algum problema. Certa vez o fez descalço sobre a neve, segundo os escritos de Platão. 

Porém, Sócrates não era só intelecto, serviu aos militares como um soldado durante três anos, chegando a participar da Guerra de Peloponeso (431-404 a.C.), e foi destacado pela sua coragem e resistência física.
O historiador grego, Estrabão, conta que, após uma derrota ateniense em que Sócrates e Xenofonte haviam perdido seus cavalos, Sócrates encontrou Xenofonte caído no chão, e carregou-o por vários campos, até o fim da batalha.
Isso aí dá filme, hein, produção?!

Sócrates tinha poucos amigos. Não era para menos. Conhecido por ser questionador, Sócrates apreciava formular perguntas para saber quem sabia o quê. Acreditava que, ao dialogar, chegava-se ao conhecimento. 
Ele passeava pelas ruas conversando com as pessoas, o seu grande desejo era que as pessoas tivessem sabedoria e reconhecessem a sua própria ignorância. Falava que o mal das pessoas era aceitar o que as outras diziam sem meditar e algumas vezes, apontava falhas no raciocínio alheio. Eita, moço!
Com isso, muitas pessoas se irritavam facilmente com ele. 

Por fim, o Conselho dos Quinhentos, órgão político democrático ateniense, condenou Sócrates à morte por ele não ter acreditado nos deuses da cidade. O pensador disse que preferia a morte a desmerecer toda a sua capacidade filosófica. Ele também foi preso, por "corromper os jovens" com suas interpelações. 

Com isso, em 399 a.C., Sócrates optou por acabar com sua vida após ingerir um copo de cicuta (veneno), aos 70 anos.

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Logo teremos mais curiosidades! Até a próxima

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