https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Historia/noticia/2021/10/max-planck-4-fatos-sobre-vida-e-carreira-do-pai-da-fisica-quantica.html
sábado, 9 de outubro de 2021
segunda-feira, 12 de abril de 2021
Anões de Jardim: de onde vieram, o que fazem?
O Anão de Jardim "viajante" do filme "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain |
Porém, na tradição escandinava e germânica, há outros relatos e contos que dão conta de gnomos, duendes, seres diminutos em geral de diversas formas e características, que tinham um tom ameaçador. Um fato que coloca eles em semelhança entre si é o seguinte: são "habitantes da terra" em grande parte desse folclore mencionado. Assim, eles protegem tudo que está relacionado à terra.
sexta-feira, 5 de março de 2021
Adolf Hitler era antissemita desde jovem!
Em alguns dos diversos tópicos abordados através das cartas do pai do tirano genocida, o autor embasa a sua teoria de que Adolf Hitler já era um antissemita na juventude, contestando as alegações até então conhecidas de que o ódio de Hitler aos judeus surgiu depois que ele se mudou para Viena.
O livro revela que Alois Hitler - que morreu em 1903 - era um agente da alfândega austríaca, e seu trabalho exigia mudanças constantes de residência - a família Hitler teve 18 endereços diferentes. Descrito como um misto de autodidata, presunçoso e uma pessoa que se superestimava grosseiramente, essa situação familiar poderia ter sido grande influência na particular inclinação ao antissemitismo de Adolf Hitler.
A única revolta significativa de Adolf Hitler contra seu pai, observa Sandgruber, foi a de rejeitar o desejo de Alois de que ele também seguisse uma carreira no serviço público. "Ele queria ser um artista livre e não seguir os passos de seu pai", escreve o autor.
Entretanto, é possível perceber nas cartas que tanto pai quanto filho também compartilhavam o desprezo pela autoridade e eram anticlericais, ainda que Adolf não tenha abandonado totalmente a Igreja Católica durante a sua vida adulta.
Como líder do partido nazista, Hitler emergiu como chanceler alemão em 1933, desencadeou a Segunda Guerra Mundial e promoveu o assassinato em massa de judeus e outras minorias. Este é um do capítulos mais tristes da História da Humanidade e sem dúvidas, da Alemanha unificada.
(Fonte base para o texto: artigo da DW - Cartas inéditas revelam influência do pai sobre Hitler)
segunda-feira, 1 de março de 2021
Está com insônia? Conte carneirinhos...
Por que dizem que contar carneirinhos ajuda a dormir?
Em tese, tudo indica que contar carneirinhos seria uma atividade mental monótona e que por ser assim, enfadonha, causaria sono, desvirtuando a nossa mente dos problemas cotidianos.
No entanto, essa experiência pode ser ainda pior para atrair o sono: contar carneirinhos manteria o cérebro ativo, liberando hormônios como o cortisol, e faria o "insone" acabar ainda mais desperto.
Neste caso, pode ser mais eficaz mentalizar uma paisagem relaxante - como uma área arborizada com uma cachoeira -, ou receber uma massagem ou tomar um banho quente. Tomar leite morno ants de deitar também parece ser uma solução bacana. Em média, quem imagina paisagens relaxantes por exemplo, relaxam e adormecem 20 minutos mais rápido do que as pessoas que ficaram "contando carneirinhos".
Mas, qual a origem dessa expressão/costume?
E aí, vocês "contam carneirinhos" quando estão com dificuldades para dormir?? Contem aí para a gente!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021
O Tempo na Idade Média: As horas do dia
(Fonte base para o texto: "A Vida Secreta da Idade Média" de Elena Percivaldi)
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
O Tempo na Idade Média: calendário
Deveríamos ter abandonado o costume quase ritualístico dessa passagem (como vimos, não era bem assim noutros períodos históricos, que sequer tinham uma definição de calendário), uma vez que a civilização já deixou de praticar muitos ritos tribais, por exemplo. Se fôssemos ainda sociedades primitivas e não tivéssemos a ciência avançada, justificava-se. Temos um calendário padronizado seguido por boa parte do mundo e então, de uma forma ou de outra, poderia ter sido uma prática que, com o tempo, acabasse sendo naturalizada.
Mas não é bem assim. O pessoal se apegou à essas festas desse tipo muito mais como um jeito de extravasarem do que necessariamente se colocarem como um momento de reflexão sobre o seu significado. Se é um ciclo de uma volta completada do Sol em torno da Terra, porque não usar a data da passagem para, efetivamente, fazer uma autoavaliação de conduta e renovar as energias para um ano novo, sendo uma pessoa melhor? Sim, as pessoas fazem as promessas, mas colocar em prática são outros quinhentos...
Mesmo que esse cálculo do início da chamada "nova era cristã" tenha sido reconhecido depois como errado e atrasado em quatro ou cinco anos em relação ao efetivo nascimento de Jesus, esse sistema é o que se impôs no Ocidente por volta do século X e continua sendo seguido até hoje.
Dos hebreus também adotou-se um dia da semana dedicado ao repouso: para eles, era o shabbat - sábado. Mas o Imperador Constantino preferiu o domingo - dies domenica, o conhecido "Dia do Senhor".
(Fonte base para o texto: "A Vida Secreta da Idade Média" de Elena Percivaldi)
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Festividades na Idade Média: Natal, "Ano Novo" e Carnaval
Para as classes populares na Idade Média (período da História entre 476 a 1453 d.C.) uma pausa no trabalho era uma coisa impensável. Férias, como entendemos hoje, não existia ainda, mas haviam algumas festas que não poderiam deixar de ser celebradas dignamente se não fosse como uma espécie de folga.
Depois do nosso feriado de Carnaval, vamos comentar mais ou menos como era essa festividade neste período histórico, na postagem de hoje.
Como se sabe, as celebrações na Europa sobretudo após a Antiguidade, eram tomadas por práticas pagãs e boa parte dos ritos sagrados cristãos eram muito diferentes de hoje. Alguns eram adaptados com aspectos propositais de ordem pagã, claro, para garantir que fossem perpetrados. Outros, foram substituídos por festividades específicas, modificados ao longo do tempo.
Por exemplo, o Natal. Este não soava muito diferente do nosso. No período ainda inconsistente em termos de data - do que seria o 25 de dezembro (em outra postagem falaremos de como se marcava o tempo na Idade Média) - no campo, se matava um porco e jogava-se dados. Essa última questão era uma distração fortemente condenada por pregadores.
Mas não pensem que era só isso: por tradição também se assistia à todas as missas da noite. A refeição também fazia um papel importante na celebração - por isso, ainda há, talvez como herança, a prática de nos esbaldarmos com a ceia.
De acordo com Jean Verdon (medievalista francês), "decora-se a casa e vestem-se roupas novas". Parece o nosso famoso "se arrumar para ficar na sala" - que também acontece, em alguns casos, no Réveillon.
E por falar no primeiro dia de janeiro (que como veremos, em outra postagem, não coincidia para todos com o primeiro dia do ano) era festejado com ritos bem pagãos: banquetes, é claro - mesas fartas até tarde e muita bebida. Normal, não é? De acréscimo, já quase na área do Carnaval, o pessoal usava fantasias - máscaras de bezerros, de cervos - que eram comuns nessa ocasião. Além disso, havia também a troca de presentes!! Seria o "amigo oculto" da Idade Média???
Comentando sobre as fantasias, não é tão difícil pensar que as festividades tinham alguma origem pagã, sobretudo, céltica, nestas celebrações cristãs, como duas premissas que se fundiram. Por trás da ideia da máscara de cervo por exemplo, parece ser uma referência ao deus Cernuno (representado na imagem abaixo), o espírito em forma de divindade dos animais machos com chifres e também um deus céltico associado à natureza, à reprodução e à fertilidade.
Ainda no fim da Idade Média era comum que no dia 1º de janeiro as pessoas se fantasiassem e "enlouquecessem" festejando. Por ocasião da Epifania - ou Dia de Reis - preparava-se uma suntuosa torta na qual era inserida uma fava: quem a encontrava era o rei da festa.
Vamos ponderar aqui que essa torta evoluiu para o "Pavê ou pacumê" dos tiozões medievais, rsrsrs...
Brincadeiras à parte, entre as festas mais populares e difundidas desses período estava, sem dúvida, o Carnaval. O termo em latim parece derivar de carmen levare, ou seja, "abolir a carne". Na origem, não havia nenhuma relação especificamente com fantasias-se, festejar até não aguentar mais, que estamos costumados. Era simplesmente se deliciar com pratadas e pratadas de carne, pela última vez, antes da quaresma.
Mas um antecessor do Carnaval é mais antigo que a era cristã. O indício foi encontrado na Saturnalia dos romanos - festas dedicadas ao deus Saturno - com brincadeiras, libações e também, troca de presentes. Nessa prática (que havia também sacrifícios) na maioria das vezes, acabava em excessos (olha só!) perigosos, a considerar que tudo era permitido, inclusive (preparem-se!) a troca de papéis, com as pessoas vestindo roupas alheias, caracterizando popularmente como as "festas dos loucos".
Obviamente, com o advento do cristianismo, o Carnaval continuou a ser celebrado, mas perdeu o seu significado ritualístico, e acabando por ser muito criticado pelo clero que via na folia do povo um grande festejo recheado de problemas: propensão à lascívia e imoralidade, e subversão constituída.
Errados não estavam...
Assim, o Carnaval - com a carga de irreverência que continha - se contrapunha à formas religiosas oficiais. Com a entrega ao riso, a loucura, a gozação e a abundância, isso era visto pelas autoridades eclesiásticas como algo muito semelhante aos tempos pagãos e portanto, indissociável aos costumes cristãos. Mas o porque ele era tão amado pelo povo, (e de alguma forma, ainda é, por muita gente)?
Pois é simples: no festejo, até os mais pobres poderiam emancipar-se, esquecerem, por um momento a própria situação, e se transformarem "em outros" através das máscaras/fantasias.
Não é essa a premissa dos defensores do nosso Carnaval?
Com um tempo, até a Igreja começou a aceitar essa festividade, percebendo que era uma válvula de escape e vitalidade popular, capaz de neutralizar as tensões sociais e energias subversivas. Mas, claro, era necessário por um freio nesse "libera geral": a quaresma chegaria logo depois, impondo (como o nome diz) quarenta dias de oração, penitência, e mortificação em preparação para a Páscoa. O jejum - abstinência de carne e vinho, e na época, a redução das refeições para uma só por dia - foi teorizada nos primeiros séculos do cristianismo e, salvo algumas sutis mudanças, permanece como prática rigorosamente aceita entre os católicos, nos nossos tempos.
(Fonte base para o texto: "A Vida Secreta da Idade Média" de Elena Percivaldi)