segunda-feira, 30 de novembro de 2020

15 Curiosidades dos Antigos Romanos

Na postagem de hoje, destacamos 15 curiosidades sobre uma das civilizações mais importantes do mundo: os Antigos Romanos!


1) Os antigos Romanos tinham algumas práticas medicinais bem diferentes: Uma delas era que o sangue dos gladiadores - que perdiam a vida na arena - era vendido nas ruas da Roma. Acreditava-se que este sangue eliminava a epilepsia. Eles depositavam tanta fé nesse "poder curativo" que, os vendedores ofereciam o sangue do gladiador recém-morto, ainda quente para a multidão. Por volta do ano 400, quando os combates de gladiadores foram proibidos, as pessoas voltaram-se para o sangue de criminosos executados...

2) Os canhotos não eram bem vistos: Aos olhos dos Romanos, só transmitiam problemas e eram considerados azarados e não confiáveis. A palavra sinistro (que vem do latim ‘a esquerda’) geralmente era associado como algo negativo, às coisas indesejáveis. Entretanto, gladiadores canhotos, sendo sempre minoria, eram considerados especiais. 
Nos combates, os "esquerdinhos" tinham a vantagem de já conhecer as manhas dos destros, enquanto que os destros - que não estavam acostumados a serem abordados por lutadores canhotos - ficavam mais vulneráveis a um ataque da mão esquerda. Quando o combate envolvia um gladiador "sinistro", essa característica era enfatizada nos anúncios da luta.

3) Suor afrodisíaco: Os gladiadores raramente lutavam até a morte, uma vez que eles eram verdadeiras celebridades e rendiam uma baita grana para seus “agentes”. Aliás, o suor dos lutadores mais populares chegava a ser coletado e vendido como afrodisíaco em pequenos frascos.
Imaginem o 'merchan' da época! "Sangue e suor de gladiadores - para uma vida saudável"...

4) Veredicto: Diferente da crença popular, não era com o polegar que o imperador indicava qual o veredicto de um gladiador derrotado. Mostrar o punho fechado era sinal de clemência. Mas se mostrasse o polegar para um lado, estava ordenada a execução do perdedor. 
Agora, se um gladiador matasse seu oponente antes da permissão imperial, ele seria levado a julgamento por assassinato, já que somente o imperador tinha o direito de condenar um homem à morte.

5) Uma das penas de morte: A pena para quem fosse condenado por matar o próprio pai na Roma Antiga era ser amarrado no interior de um saco contendo animais selvagens e ser jogado em um rio.

6) Os Romanos foram os inventores do "Cuidado com o Cão": Eles tinham cães em casa de forma a manter as suas habitações em segurança, e foi nesse sentido que teria surgido o mítico aviso: 'Cave canem' – 'cuidado com o cão'.

7) Os Romanos inventaram a sobremesa: As refeições eram servidos pratos salgados e depois os doces, de forma a que as pessoas sentissem sede e assim se dirigissem para a zona das bebidas. 

8) O champanhe: Ao contrário do que se possa pensar, não foram os franceses que criaram as garrafas de champanhe, mas sim os Romanos.

9) Iguarias Romanas: As línguas de flamingo eram consideradas uma iguaria pelos antigos romanos e eram apreciadas pelos Imperadores. Aliás, era comum que elas fossem servidas com cérebros de faisão, vísceras de lampreia e fígados de peixes-papagaio. 
Hum, que delícia! #sóquenão

10) Existiam impostos para todo o tipo de situações: Por exemplo, os comerciantes que adquirissem urina para vender tinham de pagar um imposto... Às latrinas! Imposto cobrado pelos imperadores Nero e Vespasiano. Quando o filho de Vespasiano, Tito, queixou-se sobre a natureza repugnante do imposto, seu pai mostrou-lhe uma moeda de ouro e proferiu a famosa frase: “Pecunia non olet” (‘dinheiro não tem cheiro’ – expressão usada ainda hoje para mostrar que o valor do dinheiro não está contaminado por suas origens).
As classes mais baixas da sociedade romana urinavam em potes que eram esvaziados em fossas públicas. Então, a urina era recolhida e servia como valiosa matéria-prima para uma série de processos químicos: curtimento do couro, como fonte de amoníaco para limpar e branquear lã e incluindo como tratamento para clarear os dentes.

11) "Sal..ário": Na Roma — bem como na Grécia — Antiga, era bastante comum que a compra de escravos fosse realizada usando o sal como moeda. 
Vale destacar que a maioria dos antigos romanos evitava ser cruel com seus escravos. Tanto que era comum que eles recebessem bônus e incentivos de seus “senhores” para aumentar a produtividade.

12) Profissões extravagantes: Em Roma, o planejador de orgias era uma ocupação. Esse "interessante profissional" se encarregava de organizar as festas para a ‘alta sociedade’ da cidade. Ele providenciava a comida, a bebida, os músicos, a hospedagem para os convidados e... claro que não podia faltar, as prostitutas. 
Essa profissão não era muito bem vista por alguns membros da sociedade, principalmente por aqueles que nunca foram convidados para as orgias... Ah, então tá!

13) Padeiros e prostitutas: Por mais exótico que possa parecer, havia uma colaboração entre os padeiros e as prostitutas na Roma Antiga. Os padeiros eram fornecedores das Aelicariae – prostitutas que trabalhavam no pátio dos templos e que, além dos ‘servicinhos’, elas vendiam pequenos bolos feitos na forma da genitália masculina e feminina. A maioria dos padeiros também alugavam quartos em seus porões para as moçoilas, mas uma vez que estas instalações eram frequentemente invadidas por fiscais à procura de prostitutas não licenciadas, quem frequentava esses estabelecimentos, tinha que entrar e sair o mais rápido possível. Acredita-se que veio daí a origem da famosa ‘rapidinha’.

14) Vestuário Romano: as togas, conhecidas vestimentas romanas, não podiam ser usadas por qualquer um na Roma Antiga. Elas só podiam ser vestidas por cidadãos romanos e os padrões e cores apresentavam significados específicos, correspondendo hierarquias da sociedade da época. 
Além disso, as togas normalmente eram feitas de lã e tinham formato semicircular, e eram dobradas e enroladas seguindo um complexo sistema.
Mas não pense que os romanos ficam nus sob as togas. Tanto homens como mulheres usavam uma peça de roupa chamada subligaculum – como se fosse um ‘tapa-sexo’. Esse adereço era feito de lã ou linho, embora também existissem versões mais requintadas e feitas de seda. 
As mulheres, às vezes, usavam uma espécie de top sem alças, chamado mamillare ou strophium. As mais jovens, ainda, tinham o costume de ‘prender’ os seios firmemente com faixas de couro macio.

15) Os bebês em Roma eram tratados de forma muito severa e estranha: Logo no 1° mês, a criança era enfaixada dos pés ao pescoço (braços e pernas ficavam presas) para que ficassem "durinhas". No 2° mês, apenas o braço direito era liberado – evitando que ela não ‘virasse’ canhota. 
Diariamente, o bebê recebia um banho de água fria para não ficar mole e recebia uma massagem no rosto e no corpo.
Quando a criança completasse 3 anos, ela era separada de sua ama de leite.
Detalhe: ela seria considerada ‘criança’ só depois de aprender a falar, comer e andar. 
Assim recebia "um coração" (ou podia ser uma bola), em couro ou em ouro, para ser pendurado em seu pescoço. Dentro dele, estaria uma espécie da figa ou amuleto, para afastar os maus espíritos.

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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Imperador Cláudio: o paranoico?!

Na postagem anterior contamos uma peculiaridade da esposa de Cláudio, Messalina (ver aqui).

O imperador Cláudio — Tibério Cláudio César Augusto Germânico — ascendeu ao poder imperial após a morte de Calígula. 
Cláudio (10a.c.– 54d.c.) (foto do busto abaixo), diferentemente de seu sobrinho, Calígula, angariou imensa fama por todo o império sendo reconhecido nas mais diferentes áreas do saber, além de ser um dos melhores imperadores guerreiros a comandar o Império Romano.

Contudo, Cláudio também possuía suas paranoias e numa delas condenou à morte aproximadamente 300 homens suspeitos de serem amantes de sua esposa, que também acabou assassinada – como vimos na postagem anterior. Cláudio achava (ou tinha certeza?) que ela o traía promovendo grandes orgias.
Isso mostra que ele sabia muito bem das ‘libertinagens’ de sua esposa e não estava passivo quanto a isso.

Ainda, dizem que Cláudio teria o hábito de assistir sessões de torturas em que os torturados eram levados à morte. 

E acreditem se quiser, mas diz-se também que foi um influente incentivador de ideias no mínimo toscas, como a liberação de flatulências (EXATAMENTE!) durante os tradicionais banquetes romanos. Aos presentes era liberado soltar pum sem se preocuparem? Ah...

Cláudio teria morrido envenenado em 13 de outubro de 54. Seu assassinato é repleto de dúvidas quanto às circunstâncias e se atribui costumeiramente a autoria à Agripina, mãe do mais ilustre dos imperadores tidos como loucos, Nero (postagem de julho – ver aqui).

Período Romano era bem agitado não é mesmo?!

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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O desafio de Messalina

A imperatriz Valéria Messalina (também conhecida somente como Messalina) foi a terceira mulher do imperador romano Cláudio (falaremos mais dele na próxima postagem). 
Ela era prima, por parte de pai, de Nero; prima de segundo grau de Calígula e sobrinha-bisneta de Augusto. Só gente "quente", não é?

Messalina (foto) entrou para a história com uma reputação de implacável, predadora e insaciável sexualmente. Seu nome ecoa na história como sinônimo de ‘mulher sexualmente devassa’, 'mulher fácil', 'sem caráter' e 'adúltera'.  E teve seu nome associado à prostituição também não por acaso.

A imperatriz transformou o palácio em um bordel e costumava trabalhar clandestinamente a noite toda num estabelecimento desse tipo sob o nome de "Loba".

Não contente em cobrar preços módicos por seus "favores", Messalina resolveu apurar quem afinal era a maior rameira de Roma. Para tanto, propôs um desafio a uma prostituta (aqui há um conflito de nomes:  algumas fontes contam com o nome de Scylla outros de Cnea), que seria a mais infame do império. As duas se entregariam a todos os homens que tivessem condições físicas de suportar atos sexuais por um dia inteiro. A prostituta no meio da disputa desistiu por não aguentar mais, mas Messalina continuou.  Ela só parou quando as 24 horas se completaram porque estava exausta – porém, dizem, não estava satisfeita e venceu com um placar de mais de 25 parceiros diferentes naquele dia. 

Conforme relatos, Cláudio não desconfiava de nada, por confiança e amor à Messalina. Parte dos súditos não comentava nada a ele, por temer uma eventual reação raivosa. Outra parcela acreditava que Cláudio sabia do que acontecia e, mansamente, dava seu consentimento. 
Na próxima postagem, sobre Cláudio, podemos ter a alguma ideia se ele sabia ou não das "escapadas" da esposa. 

O que se conta é que Messalina, porém, não foi muito prudente: Não apenas teve um caso com um nobre chamado Gaio Sílio, como casou-se com ele!  A ideia de Messalina e do (novo) marido era depor Cláudio e assumirem o poder. Alguns historiadores acreditam, ainda, que ela teria tentado assassinar Cláudio.

Cláudio determinou que Messalina fosse executada, não tanto pelo adultério, mas pela conspiração política. Claro! Tudo tem limite, não é mesmo?!
Messalina morreu com menos de 24 anos. No entanto, dá para concluir que viveu intensamente!

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Sócrates: só sei que nada sei!

O filósofo Sócrates nasceu em 470 a.C. (ou talvez em 469 a.C.) na cidade de Atenas. 

Infelizmente, Sócrates não deixou seus pensamentos e ideias por escrito, mas tudo que conhecemos foi através das obras de seus discípulos: Platão, Xenofontes e Aristófanes. 
Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses, mas era indiferente em relação a seus próprios filhos. 

Estudos detalham que Sócrates (foto ao lado) não tinha a aparência considerada muito agradável aos demais olhos... Em outras palavras: ‘espantava fortemente’... Era ‘uma espécie de escândalo pela sua própria manifestação’! 
Coitado!
Ele foi descrito como um homem barbudo, baixo, robusto, com grandes olhos saltados. 
Platão, inclusive, chegou a afirmar que ele não era “nada atraente”.
Isso parece bobagem, mas não era. Não devia ser nada fácil, já que seus contemporâneos acreditavam que a beleza física devia acompanhar a beleza moral. 
Não é exagero! O próprio Sócrates admitiu ser feio, pois tinha o nariz achatado com os buracos à mostra, os lábios espessos, os olhos salientes e esbugalhados. 
Quando o fisionomista Zopiro o viu pela primeira vez declarou-o ‘imbecil de nascença, inculto e imperfectível’. Que que isso, gente?!? Acabaram com o cara!!

E o infeliz não se ajudava: Suas vestes davam muitas vezes a impressão de que era um mendigo. Costumava caminhar descalço e não tinha o hábito de tomar banho. Como um bom contestador, gostava sempre de fazer o contrário do que as pessoas faziam e para, assim, poder pensar: "porque tomar banho?”

Em certas ocasiões, parava o que quer que estivesse fazendo, ficando imóvel por horas, meditando sobre algum problema. Certa vez o fez descalço sobre a neve, segundo os escritos de Platão. 

Porém, Sócrates não era só intelecto, serviu aos militares como um soldado durante três anos, chegando a participar da Guerra de Peloponeso (431-404 a.C.), e foi destacado pela sua coragem e resistência física.
O historiador grego, Estrabão, conta que, após uma derrota ateniense em que Sócrates e Xenofonte haviam perdido seus cavalos, Sócrates encontrou Xenofonte caído no chão, e carregou-o por vários campos, até o fim da batalha.
Isso aí dá filme, hein, produção?!

Sócrates tinha poucos amigos. Não era para menos. Conhecido por ser questionador, Sócrates apreciava formular perguntas para saber quem sabia o quê. Acreditava que, ao dialogar, chegava-se ao conhecimento. 
Ele passeava pelas ruas conversando com as pessoas, o seu grande desejo era que as pessoas tivessem sabedoria e reconhecessem a sua própria ignorância. Falava que o mal das pessoas era aceitar o que as outras diziam sem meditar e algumas vezes, apontava falhas no raciocínio alheio. Eita, moço!
Com isso, muitas pessoas se irritavam facilmente com ele. 

Por fim, o Conselho dos Quinhentos, órgão político democrático ateniense, condenou Sócrates à morte por ele não ter acreditado nos deuses da cidade. O pensador disse que preferia a morte a desmerecer toda a sua capacidade filosófica. Ele também foi preso, por "corromper os jovens" com suas interpelações. 

Com isso, em 399 a.C., Sócrates optou por acabar com sua vida após ingerir um copo de cicuta (veneno), aos 70 anos.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Rei Adolf Frederick: o comilão!

O rei Adolfo Federico (foto), monarca da Suécia, ficou conhecido por “O rei que comeu até morrer”...

Ele faleceu em 1771, com 61 anos, por causa de um problema digestivo depois de comer, literalmente, “mais que a barriga”

O suntuoso jantar do comilão foi composto por (vão contando): 
- lagosta;
- caviar; 
- chucrute; 
- sopa de repolho; 
- cervo defumado; 
- champanhe... 
Acabou? Não, ele ainda decidiu arrematar com 'semlas' - um tipo de pão doce sueco parecido com o sonho. Catorze delas foram acompanhadas por creme de leite. 

Rei Adolfo morreria, na mesma noite, de obstrução intestinal ou talvez intoxicação alimentar – ninguém ousou fazer uma grotesca autópsia.

Haja antiácido!

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sexta-feira, 13 de novembro de 2020

As 7 curiosidades de Albert Einstein

Como muitos já sabem, Albert Einstein era um jovem cheio de excentricidades e se tornou um cientista com manias peculiares. 

Na postagem de hoje, destacamos 7 curiosidades que, em tese, não são tão populares sobre o físico.

1) O primeiro trabalho científico de Albert Einstein, publicado na revista científica ‘Annalen der Physik’ (a mesma onde ele publicaria a famosa Teoria da Relatividade cinco anos depois) era sobre a física dos líquidos em canudos de beber (!).

2) Ele aprendeu a falar apenas aos quatro anos de idade e era considerado um mau aluno pelos professores, porque tinha dificuldade em formular frases e não prestava atenção nas aulas. Na verdade Einstein ficava entediado com o conteúdo...
Isso não foi problema para ele, que acredita que a lentidão no desenvolvimento o permitiu contemplar questões ainda mais importantes na vida. O cientista atribui a essa característica pessoal o mérito da criação da teoria da relatividade. 

3) Os cabelos, que deixou crescer conforme envelhecia, eram justificados como uma forma de evitar barbeiros. Será?!

4) Segundo o motorista, Einstein já teria comido um gafanhoto vivo. 
(Que raio de informação é essa?!)

5) Dizem que ele dormia ao menos 10 horas por dia. #quemnunca?

6) Como várias personalidades, as caminhadas diárias eram sagradas para Einstein. 
Enquanto ele trabalhava na Universidade de Princeton, em Nova Jersey, ele caminhava por dois quilômetros e meio de ida e depois de volta. 

7) E a maior das excentricidades de Einstein (foto ao lado) não poderia deixar de ser mencionada: sua aversão a meias! 
"Quando eu era pequeno", escreveu ele em uma carta a sua prima Elsa - que se tornou sua esposa, "eu descobri que o dedão sempre acaba fazendo um buraco na meia. Então eu parei de usar meias". 

Mais adiante em sua vida, quando ele não conseguia achar suas sandálias ele usaria as de Elsa.

Cada um com sua mania...!

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Voltaire: café, por favor!

Na postagem anterior falamos sobre o vicio exagerado por café, contando sobre o consumo da bebida feito por Balzac.

Outro completamente fascinado por café era um dos principais nomes do Iluminismo: Voltaire (foto abaixo).


Ignorando totalmente as recomendações médicas que recebia, o filósofo consumia quantidades absurdas de cafeína. 

Em casa ou com os amigos em um dos famosos "cafés de Paris", sabe-se que Voltaire consumia de 20 a 40 xícaras de café todos os dias! 

O gosto pela bebida era tanto, que o filósofo regularmente pagava taxas altíssimas para importar grãos de luxo para poder degustar.
Isso que é vício! 

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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Honoré de Balzac: café, café, café, café...

Você é ou conhece alguém viciado em café? Então, veja essa curiosidade:

O novelista e romancista francês Honoré de Balzac (foto abaixo) teria hábitos estranhos quando o assunto era café. 


Ele estava convencido de que a cafeína estimulava sua criatividade e tinha o hábito de beber cerca de 50 xícaras de café (!) diariamente, o que configura um consumo extremamente perigoso de cafeína.
Devia ficar "ligadaço"!!

Certa vez, o novelista afirmou ter trabalho 48 horas seguidas, com apenas três horas de descanso, provavelmente, só com auxílio do cafezinho...
Quando a bebida passou a não funcionar mais, ele optou por comer os grãos de café, diretamente!!!!!! #OMG

Quem mais aí é apaixonado pelo café?

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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Hipócrates: sem nojinho!

Os médicos na Grécia Antiga desenvolveram análises para entender o corpo humano e identificar possíveis doenças. E é sobre algumas delas, que falaremos no post de hoje!
Atenção: se você acabou de almoçar ou fez uma refeição, talvez seja melhor esperar a digestão para ler esse texto, rsrsrsrs... #ficaadica

Quando se visitava um médico na Grécia Antiga, provavelmente ele chegaria a sua orelha e tiraria um pouco da sua cera de ouvido para... experimentar! Sim! Os médicos gregos provavam fluidos corporais de seus pacientes! Eles foram ensinados sobre qual seria o sabor correto para cada fluido corporal para chegarem a um diagnóstico. Esses eram os primeiros exames "laboratoriais" que se tem registro!

Claro que havia outros métodos além deste! Eles escolhiam o exame dependendo dos sintomas apresentado. Por exemplo, poderiam lamber seu vômito para ver se estava doce ou salgado. É isso mesmo que você leu!

Tudo começou com Hipócrates (foto abaixo), que se concentrou em observar e compreender o funcionamento do organismo humano, na esperança de encontrar explicações racionais, e passíveis de controle e manipulação, para os males que atingem a saúde humana. Ou seja, acreditava que o corpo apresentava uma coleção de fluidos com gostos específicos que poderiam indicar se o funcionamento do corpo humano estava acontecendo de forma adequada, ou não.


Nojento? Concordamos! Mas a medicina deve-se muito a Hipócrates! Ele é considerado como o pai da medicina moderna e seu juramento é entoado até hoje nas formaturas dos novos "doutores"!

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