Na postagem de hoje, destacamos 15 curiosidades sobre uma das civilizações mais importantes do mundo: os Antigos Romanos!
1) Os antigos Romanos tinham algumas práticas medicinais bem diferentes: Uma delas era que o sangue dos gladiadores - que perdiam a vida na arena - era vendido nas ruas da Roma. Acreditava-se que este sangue eliminava a epilepsia. Eles depositavam tanta fé nesse "poder curativo" que, os vendedores ofereciam o sangue do gladiador recém-morto, ainda quente para a multidão. Por volta do ano 400, quando os combates de gladiadores foram proibidos, as pessoas voltaram-se para o sangue de criminosos executados...
2) Os canhotos não eram bem vistos: Aos olhos dos Romanos, só transmitiam problemas e eram considerados azarados e não confiáveis. A palavra sinistro (que vem do latim ‘a esquerda’) geralmente era associado como algo negativo, às coisas indesejáveis. Entretanto, gladiadores canhotos, sendo sempre minoria, eram considerados especiais.
Nos combates, os "esquerdinhos" tinham a vantagem de já conhecer as manhas dos destros, enquanto que os destros - que não estavam acostumados a serem abordados por lutadores canhotos - ficavam mais vulneráveis a um ataque da mão esquerda. Quando o combate envolvia um gladiador "sinistro", essa característica era enfatizada nos anúncios da luta.
3) Suor afrodisíaco: Os gladiadores raramente lutavam até a morte, uma vez que eles eram verdadeiras celebridades e rendiam uma baita grana para seus “agentes”. Aliás, o suor dos lutadores mais populares chegava a ser coletado e vendido como afrodisíaco em pequenos frascos.
Imaginem o 'merchan' da época! "Sangue e suor de gladiadores - para uma vida saudável"...
4) Veredicto: Diferente da crença popular, não era com o polegar que o imperador indicava qual o veredicto de um gladiador derrotado. Mostrar o punho fechado era sinal de clemência. Mas se mostrasse o polegar para um lado, estava ordenada a execução do perdedor.
Agora, se um gladiador matasse seu oponente antes da permissão imperial, ele seria levado a julgamento por assassinato, já que somente o imperador tinha o direito de condenar um homem à morte.
5) Uma das penas de morte: A pena para quem fosse condenado por matar o próprio pai na Roma Antiga era ser amarrado no interior de um saco contendo animais selvagens e ser jogado em um rio.
6) Os Romanos foram os inventores do "Cuidado com o Cão": Eles tinham cães em casa de forma a manter as suas habitações em segurança, e foi nesse sentido que teria surgido o mítico aviso: 'Cave canem' – 'cuidado com o cão'.
7) Os Romanos inventaram a sobremesa: As refeições eram servidos pratos salgados e depois os doces, de forma a que as pessoas sentissem sede e assim se dirigissem para a zona das bebidas.
8) O champanhe: Ao contrário do que se possa pensar, não foram os franceses que criaram as garrafas de champanhe, mas sim os Romanos.
9) Iguarias Romanas: As línguas de flamingo eram consideradas uma iguaria pelos antigos romanos e eram apreciadas pelos Imperadores. Aliás, era comum que elas fossem servidas com cérebros de faisão, vísceras de lampreia e fígados de peixes-papagaio.
Hum, que delícia! #sóquenão
10) Existiam impostos para todo o tipo de situações: Por exemplo, os comerciantes que adquirissem urina para vender tinham de pagar um imposto... Às latrinas! Imposto cobrado pelos imperadores Nero e Vespasiano. Quando o filho de Vespasiano, Tito, queixou-se sobre a natureza repugnante do imposto, seu pai mostrou-lhe uma moeda de ouro e proferiu a famosa frase: “Pecunia non olet” (‘dinheiro não tem cheiro’ – expressão usada ainda hoje para mostrar que o valor do dinheiro não está contaminado por suas origens).
As classes mais baixas da sociedade romana urinavam em potes que eram esvaziados em fossas públicas. Então, a urina era recolhida e servia como valiosa matéria-prima para uma série de processos químicos: curtimento do couro, como fonte de amoníaco para limpar e branquear lã e incluindo como tratamento para clarear os dentes.
11) "Sal..ário": Na Roma — bem como na Grécia — Antiga, era bastante comum que a compra de escravos fosse realizada usando o sal como moeda.
Vale destacar que a maioria dos antigos romanos evitava ser cruel com seus escravos. Tanto que era comum que eles recebessem bônus e incentivos de seus “senhores” para aumentar a produtividade.
12) Profissões extravagantes: Em Roma, o planejador de orgias era uma ocupação. Esse "interessante profissional" se encarregava de organizar as festas para a ‘alta sociedade’ da cidade. Ele providenciava a comida, a bebida, os músicos, a hospedagem para os convidados e... claro que não podia faltar, as prostitutas.
Essa profissão não era muito bem vista por alguns membros da sociedade, principalmente por aqueles que nunca foram convidados para as orgias... Ah, então tá!
13) Padeiros e prostitutas: Por mais exótico que possa parecer, havia uma colaboração entre os padeiros e as prostitutas na Roma Antiga. Os padeiros eram fornecedores das Aelicariae – prostitutas que trabalhavam no pátio dos templos e que, além dos ‘servicinhos’, elas vendiam pequenos bolos feitos na forma da genitália masculina e feminina. A maioria dos padeiros também alugavam quartos em seus porões para as moçoilas, mas uma vez que estas instalações eram frequentemente invadidas por fiscais à procura de prostitutas não licenciadas, quem frequentava esses estabelecimentos, tinha que entrar e sair o mais rápido possível. Acredita-se que veio daí a origem da famosa ‘rapidinha’.
14) Vestuário Romano: as togas, conhecidas vestimentas romanas, não podiam ser usadas por qualquer um na Roma Antiga. Elas só podiam ser vestidas por cidadãos romanos e os padrões e cores apresentavam significados específicos, correspondendo hierarquias da sociedade da época.
Além disso, as togas normalmente eram feitas de lã e tinham formato semicircular, e eram dobradas e enroladas seguindo um complexo sistema.
Mas não pense que os romanos ficam nus sob as togas. Tanto homens como mulheres usavam uma peça de roupa chamada subligaculum – como se fosse um ‘tapa-sexo’. Esse adereço era feito de lã ou linho, embora também existissem versões mais requintadas e feitas de seda.
As mulheres, às vezes, usavam uma espécie de top sem alças, chamado mamillare ou strophium. As mais jovens, ainda, tinham o costume de ‘prender’ os seios firmemente com faixas de couro macio.
15) Os bebês em Roma eram tratados de forma muito severa e estranha: Logo no 1° mês, a criança era enfaixada dos pés ao pescoço (braços e pernas ficavam presas) para que ficassem "durinhas". No 2° mês, apenas o braço direito era liberado – evitando que ela não ‘virasse’ canhota.
Diariamente, o bebê recebia um banho de água fria para não ficar mole e recebia uma massagem no rosto e no corpo.
Quando a criança completasse 3 anos, ela era separada de sua ama de leite.
Detalhe: ela seria considerada ‘criança’ só depois de aprender a falar, comer e andar.
Assim recebia "um coração" (ou podia ser uma bola), em couro ou em ouro, para ser pendurado em seu pescoço. Dentro dele, estaria uma espécie da figa ou amuleto, para afastar os maus espíritos.
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Logo teremos mais curiosidades! Até a próxima