sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Anton van Leeuwenhoek e seus ‘animálculos’.

O holandês Anton van Leeuwenhoek (foto abaixo) (1632 – 1723), era um pacato lojista e porteiro da prefeitura.

Porém, tornou-se um notável naturalista e para alguns, é considerado o inventor do microscópio e, para outros, o aperfeiçoador deste aparelho. 

Leeuwenhoek usava o microscópio para analisar piolhos e amostras de água de lagos, em meados da década de 1670, e foi estimulado por amigos a analisar os fluidos sexuais masculinos. 

Mas não avançou, preocupado que escrever sobre o sêmen e o coito pudesse ser indecente. Vamos parar para analisar com a mente da época... Meados do século XVII? É, tocar nesses assuntos era complicado mesmo!

Mesmo assim, em 1677, ele cedeu! Ao examinar seu próprio sêmen – ele esperava ver "minúsculos homenzinhos" nadando no líquido - ele ficou imediatamente impactado pelos pequenos 'animálculos' (animais só visíveis no microscópio) que encontrou se retorcendo ali dentro. Eram os espermatozoides, que até então, ninguém havia comentado sobre a existência. Anton deve ter tido uma reação hilária!

Segundo o biólogo Bob Montgomerie, da Universidade Queen, no Canadá, Leeuwenhoek chegou-se a pensar que "o vapor emitido pela ejaculação masculina de alguma maneira estimulava as mulheres a fazer bebês, enquanto outros acreditavam que os homens é que fabricavam os bebês e os transferiam às fêmeas para incubação".

E vocês acreditam que, mesmo com as descobertas de van Leeuwenhoek, passaram-se aproximadamente 200 anos até que os cientistas entrassem em consenso sobre como se formam os seres humanos? Pois é...

Seu microscópio consistia em uma lente simples e bastante pequena e foi com esse modelo que descreveu os procariontes; o espermatozoide de insetos, cães e humanos; fibras musculares; glóbulos vermelhos; capilares sanguíneos; protozoários; rotíferos e o parasita intestinal Giardia lamblia, isolada de suas próprias fezes. 

Ainda bem que a curiosidade foi maior e 'o pai da microbiologia' fez muitas descobertas ou estaríamos até hoje achando que os homens carregam pequenos "hominhos" no... Deixa para lá! (risos) 

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

As origens das palavras e expressões populares – Parte 2

Confiram a parte 2 da seção das 30 mais divertidas e curiosas palavras e expressões (e possíveis origens). 

Caso não tenham lido a primeira parte, cliquem aqui. A seguir, as 15 expressões e suas (supostas) origens!

Bárbaro: A palavra “bárbaro” tem várias conotações. A maioria delas carrega um sentido negativo, como quando nos referimos a uma pessoa como selvagem ou bruta. Esse sentido muito provavelmente é uma herança da Roma Antiga. Durante a expansão do Império Romano era comum dizer que "bárbaro" eram  todos os povos que não tinham a língua latina como a nativa, isto é, os povos germânicos, celtas, iberos, trácios e persas.

Mas existe também um lado positivo do termo, que em geral está associado à figura dos fortes bárbaros que aparecem nos filmes. Em alguns casos também dizemos que é "bárbaro" algo ou alguém que seja interessante, e por extensão, legal.

Independente de qual significado se atribui, a palavra sempre foi usada para tratar de alguém que vem de fora, que não pertence a um mundo considerado "civilizado" e é aí que começamos a chegar no seu sentido original. Lá no tempo dos gregos, esse termo foi cunhado para fazer piada (literalmente) com os estrangeiros. E sim, numa consulta ao dicionário podemos compreender que a palavra vem de barbarus, que significava  "estranho", "estrangeiro" ou "ignorante".

A raiz da palavra 'barbar' não é nada mais do que a maneira como os gregos interpretavam a língua dos estrangeiros: para eles soava algo como som sem sentido que emitiam - “bar bar bar”. O termo foi usado para se referir a “uma pessoa que não fala nosso idioma” até o início do século 17. A partir de então, o adjetivo para designar uma pessoa selvagem e rude passou a predominar.

Nas coxas: Essa não é uma das expressões mais bonitas de nosso vocabulário usual. "Nas coxas" indica que algo foi mal feito, realizado sem capricho; é imprecisa. Porém, não há consenso sobre sua origem. Talvez ela viria do período da escravidão, sendo a  vertente mais popular conhecida. Afirmam que a expressão viria do hábito dos escravos moldarem as telhas de barro em suas coxas e que, por possuírem tamanhos e formatos diferentes, acabavam irregulares e mal encaixadas. 

Colocar panos quentes: De uso figurado, "colocar panos quentes" é  utilizada para fazer referência a uma tentativa de amenizar uma situação. O objetivo principal é o de apaziguar um problema, evitando, assim, que uma confusão seja instaurada. A origem da expressão tem por base um tratamento terapêutico paliativo, no qual panos quentes são aplicados sobre determinada parte do corpo para aliviar dores e/ou sintomas como, por exemplo, a febre. A aplicação de calor para combater a dor ajuda a relaxar os músculos e, com isso, a evitar espasmos. O calor dos panos quentes também tende a causar uma transpiração que resulta na diminuição da temperatura do corpo. Isso pode levar ao término da febre.

Apesar de não curar o motivo do problema, os panos quentes proporcionam uma sensação de alívio que ajuda a controlar o problema temporariamente. Um processo semelhante acontece com o uso da expressão: Ao "colocar panos quentes" em determinada situação, não se resolve o problema, porém ele se encontra sob uma solução temporária.

(Não confundam com o "passar pano". Nesse caso, é só mais uma expressão atual cujo sentido já existia fazia tempo: "passar a mão na cabeça" era a expressão usada para isentar alguém de culpa ou justificá-la por um erro cometido...)

Boca de siri: Eis uma que faz tempo que não ouvimos - a boca dos crustáceos, os siris, é apenas uma fenda e fica extremamente fechada. Logo, “fazer boca de siri” é uma ótima alternativa para quando você quer dizer para alguém “ficar de boca fechada” e não sair fofocando ou espalhando segredos por aí.

Tempo é dinheiro: A expressão é utilizada para indicar que, em um contexto laboral, o tempo utilizado para fazer algo acaba por ser um tempo vendido. Afinal, a pessoa que trabalha recebe determinado valor pelo tempo que passou trabalhando.

A frase também costuma ser interpretada de uma segunda forma: o tempo que uma pessoa tem livre também pode ser "transformado" em dinheiro se utilizado para realizar uma atividade que dê lucro (por exemplo, vender algo). Acredita-se que a expressão teve origem em uma frase do filósofo grego Teofrastos, que afirmou em um de seus livros que “o tempo custa muito caro”. Teofrastos levava, em média, 2 meses para escrever cada um de seus livros e o tempo gasto escrevendo acabava por voltar para ele sob a forma de "dinheiro".

Depois de saber disso e de ler as obras do filósofo, o físico americano Benjamin Franklin concluiu e reformulou a expressão para “tempo é dinheiro”.

Meter o bedelho: Outra expressão sumida e que significa intrometer-se em um assunto que não lhe diz respeito. Bedelho tem outros dois significados principais. Um objeto - a palavra "bedelho"  designa a pequena tranca posicionada na horizontal entre os batentes de uma porta ou janela, de forma a permitir que ela seja fechada ou aberta - e outro, mais substantivo - "bedelho também significa um trunfo pequeno, insignificante, em um jogo de cartas. É notável que esse segundo significado estaria mais relacionado com a origem da expressão do que o primeiro.

Quando uma pessoa "mete o bedelho" em algo, ela geralmente dá uma opinião intrometida, insignificante, sem importância num caso que simplesmente, não fora chamada. O mesmo acontece no jogo de cartas: Um bedelho usado é praticamente uma carta forçada; não faz muita diferença no jogo e, por isso, é irrelevante.

Dar a mão à palmatória: significa “confessar ou admitir um erro”; “reconhecer que não tem razão”. Mas o que é "palmatória"? É um antigo objeto de madeira formado por um cabo onde uma das extremidades é mais larga e geralmente arredondada. Antigamente, ela era utilizada pelos professores para bater na palma da mão de alunos como forma de discipliná-los. Quando os alunos estavam errados, eles estendiam um dos braços com a palma da mão voltada para cima de modo que o professor pudesse bater nela utilizando a palmatória. Doía, mas não deixava marcas, nem maiores danos. Faz um bom tempo que o uso de instrumentos assim foram proibidos nas escolas.

A origem da expressão faz alusão à antiga metodologia utilizada por professores, onde os alunos, ao admitir um erro, literalmente "davam a mão à palmatória".

Arroz de festa: A expressão se refere ao conhecido arroz doce, que durante o século 14 era uma sobremesa praticamente obrigatória nas festas, tanto para portugueses quanto para brasileiros. Não demorou muito para a expressão ser usada para se referir àquelas pessoas que não perdem uma só “boca-livre”. (Conhecemos um monte de gente assim... rsrsrs...)

Salvo pelo gongo: Ao que tudo indica, a expressão teve origem nas lutas de boxe, já que o pugilista prestes a perder pode ser salvo pelo soar do gongo ao fim de cada round.

Mas, claro, existe outra explicação possível e mais bizarra: seria sobre uma invenção chamada “caixão seguro”. Explicamos: esse tipo de urna era usada por pessoas que tinham medo de ser enterradas vivas e que encomendavam caixões com uma corda ligada a um sino fora da sepultura. Se elas acordassem, poderiam dar sinal de vida puxando a corda assim, ser retirada da cova! ...

➤ Ter uma paciência de Jó: Na Bíblia, Jó é retrato como um personagem que enfrenta as piores provações da vida, mas não deixa sua fé em Deus se abalar. Logo, quando alguém tem “paciência de Jó” é porque sabe esperar sem se abalar com a demora, os problemas e não perde a perseverança.

Por a mão no fogo: Esse era um tipo de tortura praticada na época da Inquisição promovida pela Igreja Católica na Idade Média.  Quem era sentenciado a esse tipo de castigo por ter cometido algum tipo de heresia, tinha a mão envolvida em estopa e era obrigado a andar alguns metros segurando um ferro aquecido em brasa.

Depois de três dias, a estopa era arrancada e a mão do “herege” era examinada: se ainda estivesse queimada, o destino era a forca. No entanto, se estivesse ilesa, era porque a pessoa era inocente - o que nunca acontecia, não é mesmo?

É por causa disso que "colocar a mão no fogo" ou "fogo nas mãos" virou  sinônimo uma espécie de atestado de confiança.

Rodar a baiana: Mais do que uma expressão - é também uma prática -  quer dizer ‘dar um escândalo em público’ e teria se originado nos blocos de Carnaval do Rio de Janeiro no início do século 20.

Dizem que, nessa época, alguns malandros aproveitavam a folia para dar beliscões no 'bumbum' das moças dos desfiles até que capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas para proteger as garotas desse tipo de assédio.

Daí, quando algum engraçadinho desavisado 'avançava o sinal', levava um golpe de capoeira. Quem estava de fora só via a “baiana rodar”, normalmente sem entender direito o que estava acontecendo.

Puxa-saco: Essa também é uma das expressões populares mais comuns que usamos, quase todo dia, sobretudo em tempos eleitorais (risos).  Chamar alguém de "puxa-saco" se refere à pessoas interesseiras, que tentam agradar um terceiro - normalmente 'poderoso' - ou em nome de algum ganho material.

Esse dito popular, segundo dizem, teria nascido nos quartéis brasileiros e era um apelido dado aos soldados de baixa patente que tinham a obrigação de levar sacos de suprimentos durante as viagens e campanhas do exército.

Entre a cruz e a caldeirinha: Essa é bastante incomum, e vem de um dos instrumentos (cadeirinha) usados pelos padres nos ritos católicos e é onde se coloca a água benta, borrifada no ambiente e nos fiéis com uma espécie de colher em formato esférico. 

Por isso que para um "pobre diabo" é tão difícil estar "entre a cruz e a caldeirinha" e fazer a escolha que mais lhe será útil. 

Uma variante dessa expressão é "entre a cruz e a espada". No dicionário Houaiss, encontramos que "entre a cruz e a espada" é o mesmo que "entre a cruz e a água benta", "entre a cruz e a caldeirinha" ou "entre a espada e a parede". Em todos os casos o sentido é o mesmo, mas para ilustrar melhor:  "entre a espada e a parede" é estar em situação muito difícil, a que não se tem como fugir.

Sem eira nem beira: a expressão “Nem eira nem beira”, na qual ‘eira’  diz respeito a um local de terra batida ou cimentado, como um quintal. Já, com relação à palavra ‘beira’, os dicionários apontam como um telhado avançado. Logo, alguém "sem eira nem beira" é alguém que não tem nada, nem quintal, nem telhado e também, sem meios para se arrumar. Em resumo: está sem nada.

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

As origens das palavras e expressões populares – Parte 1

Nosso idioma é riquíssimo e bem diversificado. Muitas expressões e palavras que usamos no dia-a-dia, sabemos os significados, mas - talvez - não saibamos suas origens.

Por isso, decidimos selecionar as 30 mais divertidas e curiosas palavras e expressões (e as possíveis origens), separadas em duas partes. 

Confiram a parte 1:

A dar com pau: “Pau” é um substantivo utilizado em algumas expressões brasileiras, e tem sua origem nos navios negreiros. Muitos negros capturados preferiam morrer a serem escravizados e, durante a travessia da África para o Brasil, faziam greve de fome. Para resolver a situação, foi criado então o “pau de comer”, uma espécie de colher que era enfiada na boca dessas pessoas aprisionadas por onde se jogava a comida (normalmente angu e sapa) até alimenta-los, enfim. A população incorporou a expressão que significa algo relacionado à muita quantidade e forçosamente disponível.

Bode expiatório: Essa é nada mais que o animal mais oferecido em sacrifício, sobretudo em rituais (religiosos) de algumas culturas antigas. Logo, ter "um bode expiatório" é ter alguém que se sacrifica para dar informações privilegiadas ou para conseguir algo em seu nome ou de outros.

Paredes têm ouvidos: paredes são inanimadas, mas a expressão significa alerta, uma metáfora que quer dizer que alguém pode estar ouvindo a conversa privada. Em alemão, francês e chinês existem ditados bem parecidos com este e com o mesmo sentido, como: “As paredes têm ratos e ratos têm ouvidos”. Há quem diga também que essa foi uma expressão usada para se referir à rainha Catarina de Médici, esposa do rei da França, Henrique II, que era perseguidora dos huguenotes e chegou a fazer furos nas paredes do palácio para ouvir o que as pessoas - das quais suspeitava - estavam dizendo. Interessante, não?

Meia tigela: significa algo sem qualidade e/ou insignificante, medíocre, desimportante. Ela vem dos tempos de escravidão: quando o escravo não conseguia preencher o “bucho” da mina com ouro, ele só recebia metade de uma tigela de comida. Muitas vezes, o escravo - que com frequência não conseguia alcançar essa “meta” - recebia a expressão como apelido. Tais hábitos não eram, porém, restritos às minas, e a punição retirando-se parte da comida, era comum na maioria das obrigações dos escravos. Hoje, a expressão é comumente usada para qualquer pessoa que ofereça um serviço incompleto ou insatisfatório.

Mas a expressão também tem por base a época da monarquia portuguesa. Durante esse período, os funcionários da realeza eram alimentados de forma que a quantidade de comida recebida fosse proporcional à função desempenhada.

Essas quantidades estavam predefinidas em um livro oficial chamado de “Livro da Cozinha del Rei”.

Assim, enquanto os funcionários com cargos de hierarquia mais alta comiam uma tigela inteira, os de hierarquia mais baixa comiam apenas meia tigela.

Escapar: Além da ideia de abandonar as obrigações por um momento, também usamos essa palavra para nos livrar de alguma situação, sem ser notado. Contudo, esse verbo e seus substantivos relacionados (não podemos nos esquecer da “escapadela”!) têm uma origem muito mais divertida: A palavra que nos indica uma fuga repentina também é bastante usada em histórias de heróis que “escapam” das garras de seus inimigos e aqui estamos mais perto do começo de tudo.

A ideia que deu origem ao termo está associada ao fato de se deixar a capa para trás. Para ajudar a construir esse sentido, temos o prefixo latino ex, que significa “fora de” e ainda é usado em muitas outras palavras. O verbo excappare surgiu no latim vulgar no século 12 com o sentido de deixar alguém segurando apenas a sua capa. Já o sentido metafórico da palavra chegou até nós somente a partir do século 19.

Lavar a égua: a expressão quer dizer aproveitar, se dar bem, se redimir em algo. Vem da exploração do ouro, quando os escravos mais corajosos tentavam esconder algumas pepitas debaixo da crina do animal, ou esfregavam ouro em pó em sua pele. Depois, pediam para lavar o animal e, com isso, recuperar o ouro escondido para, quem sabe, ajuntar uma quantia e comprar sua própria liberdade. Os que eram descobertos, porém, poderiam ser açoitados até a morte.

Para quem já foi a Ouro Preto-MG pode ter ouvido de algum guia nas igrejas ou museus sacros, que alguns negros escravos costumavam acumular o pó do ouro também, nos cabelos. Ao irem à missa, eles passavam água benta das pias das Igrejas nos cabelos e deixavam lá para que os padres pudessem usar como uma espécie de dízimo. 

Casa da mãe Joana: Quem é que nunca ouviu alguém reclamando, dizendo que “Aqui não é a casa da mãe Joana, não”? A expressão serve para descrever um local no qual tudo é permitido e não existe qualquer tipo de organização. Ou seja, uma bagunça! Ela surgiu na Europa durante a Idade Média, depois que a Condessa de Provença e rainha de Nápoles, que se chamava — adivinhe! — Joana, decidiu regulamentar a situação dos bordéis de Avignon, na França, cidade onde vivia como refugiada. Ah, tá!

Uma das normas que ela estabeleceu ditava que as portas desses locais deveriam permanecer sempre abertas, permitindo a passagem de quem quisesse entrar. A norma acabou virando uma expressão, que foi parar em Portugal como “Paço da mãe Joana”, onde virou sinônimo de prostíbulo e lugar no qual reina a desordem, entra qualquer um. Aqui no Brasil, a palavra Paço foi traduzida para Casa, e o resto da história você já conhece...

Santo do pau oco:  Hoje em dia a expressão serve para designar pessoas que se fazem passar por boazinhas quando, na realidade, não o são, ou seja, virou sinônimo de falsidade e de hipocrisia. Sim, o mal do século não é modinha...

A expressão vem do Brasil colonial (de novo!) quando os impostos sobre o ouro e sobre as pedras preciosas eram muito altos. Então, para enganar a coroa Portuguesa, os mineradores escondiam parte de suas riquezas em figuras santas que tinha abertura na madeira e o fundo oco.

Dessa forma, eles podiam passar pelas Casas de Fundição sem pagar impostos abusivos, já que ninguém dava importância ao santo que estava sendo carregado. O jeitinho brasileiro, desde o começo da nação...

Custar os olhos da cara: Este ditado definitivamente teve origem na antiguidade, e encontramos várias explicações possíveis sobre como ele foi criado. Uma delas se refere ao costume bárbaro de arrancar os olhos de prisioneiros de guerra, governantes depostos e outros inimigos depois de algum golpe político ou batalha importante. Os vencedores acreditavam que assim os inimigos vencidos teriam poucas chances de se vingar, pois, sem os olhos, se tornariam inofensivos.

Outra possível origem seria a Grécia antiga, já que reza a lenda que por lá era comum que os reis, por ciúme, prendessem seus poetas e lhes arrancassem os olhos, para que eles não pudessem escrever para mais ninguém. Cruel!

Existe ainda mais uma (provável) origem; desta vez daqui perto, na América Central. Dizem que a expressão surgiu em referência ao espanhol Diego de Almagro, que viveu entre os anos 1479 e 1538. Ele foi um dos conquistadores da América e teria perdido um dos olhos quando tentava invadir uma fortaleza Inca.

Ele próprio teria dito que defender os interesses da coroa espanhola teria custado seus "olhos da cara", ao falar sobre o assunto ao imperador Carlos I, da Espanha.

Dor de cotovelo: Você já reparou na posição que as pessoas que estão nos bares enchendo a cara e afogando as mágoas adotam, com os cotovelos apoiados no balcão? Parece que os mais chorosos desenvolveram uma espécie de “dor por esforço repetitivo”, passando a ter os cotovelos constantemente doloridos.

Embora, no passado, essa expressão fosse utilizada para se referir à dor causada por amores perdidos ou não correspondidos, hoje ela é basicamente empregada para designar sentimentos de despeito e de ciúmes com qualquer um.

Maquiavélico: os termos maquiavelismo e maquiavélico têm origem a partir do filósofo Nicolau Maquiavel e o seu principal livro – ‘O Príncipe’. 

A expressão "maquiavelismo" significa astúcia e conduta desleal, enquanto, por "maquiavélico" se entende um indivíduo que não se importa com os meios que escolhe para atingir seus propósitos. No último caso, e na maioria das vezes em que ocorre, está associado à maldade.

Mullet: A palavra “mullet” tem um uso mais específico no Brasil. Além de ter sido incorporada pela moda – onde representa uma peça (camisa, saia ou vestido) com corte mais curto na frente e alongado na parte de trás – o termo é conhecido por batizar um corte de cabelo bastante característico.

Mas o que pouca gente sabe é que o sentido mais comum do termo foi criado pela banda Beastie Boys. No século 15, a palavra era usada para descrever um peixe que tinha a cabeça larga e achatada. Foi somente quando os Beastie Boys lançaram a música “Mullet Head” (de 1994) que o termo foi associado ao corte de cabelo. (Poderia jurar que era de bem antes...)

E o mais divertido é que o estilo foi descrito na própria letra da música: “Number one on the side and don’t touch the back / Number six on the top and don’t cut it wack” (“Número um do lado e não encoste atrás / Número seis em cima e não corte estranho). Quem diria que os Beastie Boys seriam os responsáveis por batizar um corte de cabelo tão "polêmico"?

Do arco-da-velha: Atualmente utilizada para indicar que algo é muito velho ou muito antigo, a expressão “do arco-da-velha” originalmente indicava algo surpreendente; fantástico. A origem da expressão é bíblica e explica que, após um grande dilúvio, Deus sugeriu a Noé que fosse feita uma aliança entre os homens e ele. Essa aliança foi representada por um arco-íris que surgiu no céu. Daí o sentido de 'fantástico', e o arco-íris passou a representar o arco da velha aliança - entre Deus e os homens.

A expressão possui uma variação, "arca-da-velha", que consiste em um tipo de baú onde senhoras idosas guardavam seus pertences, alguns deles relíquias. Daí o outro sentido da expressão: aquele que indica algo velho; antigo.

Fazer ouvidos de mercador: A expressão é incomum, e significa não ouvir, por decisão própria, ignorar o que outra pessoa está dizendo. A versão mais popular da origem da expressão afirma que o mercador - pessoa que se deslocava entre diferentes locais para vender mercadorias - gritava tanto para anunciar e publicitar seus produtos que acabava ficando totalmente indiferente a quem com ele falava, pois não os conseguia ouvir os outros, tamanha gritaria.

Uma segunda versão indica que a palavra correta seria "marcador" e não "mercador". O "marcador" era o senhor que, na época da escravidão, marcava os negros escravos com ferro quente, como se costuma fazer com gado.

Apesar dos gritos de dor proferidos pelos escravos, o marcador não podia se sensibilizar e romper o ato. Ele fingia não estar ouvindo nada e prosseguia, assim, com seu trabalho.

Vá tomar banho!: Atualmente, quando usamos essa expressão, mostramos a alguma pessoa que provavelmente estamos irritados por ela estar nos chateando com algum problema... Literalmente, o "vá tomar banho!" é o jeito meigo de xingar alguém que está enchendo a sua paciência. A origem da expressão está relacionada com o período da monarquia portuguesa no Brasil. Naquela época, o banho não era um hábito comum, pois! Alguns membros da corte passavam dias e dias com as mesmas roupas, que também não eram lavadas constantemente.

Os habitantes indígenas, incomodados com o mau cheiro e já fartos de receberem ordens dos portugueses, costumariam dizer a eles que tomassem banho... Será mesmo?

Tomar banho era sinônimo não só de higiene, mas também de purificação. Acreditava-se que um banho limpava também as desonestidades e impurezas da alma, e melhorava o caráter. Ah, se fosse assim fácil...

Assim, também era comum dizer a alguém para "ir tomar banho" quando considerava-se que essa pessoa era impura. Achamos justo.

* Aguardem a parte 2, na próxima postagem!

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Esses físicos, viu?!

O físico alemão Werner Karl Heisenberg (foto abaixo), em 1927, desenvolveu as ‘equações de incerteza’ (o famoso ‘Princípio da Incerteza de Heisenberg’) envolvidas na mecânica quântica, regras que explicam o comportamento em pequenas escalas de minúsculas partículas subatômicas.

Apesar da série de televisão ‘Breaking Bad’ ter recuperado o nome de Heisenberg (o protagonista Walter White escolhe o nome para suas atividades criminosas) para o grande público, Werner era um físico teórico brilhante, porém quase não conseguiu seu doutorado, porque não sabia quase nada sobre as técnicas experimentais. Que ironia, não?!

Quando um professor particularmente cético em sua banca examinadora perguntou-lhe como uma bateria funcionava... E ele não tinha nem ideia! Vê se pode?

Cada um na sua área! (E recomendamos assistirem a série citada: é fantástica!)


Outro físico, o norte-americano Julius Robert Oppenheimer (foto abaixo) dirigiu o ‘Projeto Manhattan’ para o desenvolvimento da bomba atômica, durante a 2ª Guerra Mundial. Detalhe: Oppenheimer nasceu no seio de uma família judia!! Oh, my...

Oppenheimer era um polímata (aquele com conhecimento muito amplo em mais de uma área), fluente em oito idiomas e interessado em uma ampla gama de assuntos, incluindo poesia, linguística e filosofia. Chegou, inclusive, a realizar uma completa formação tanto em matemática e ciências como em literatura grega e francesa. Adoramos!

Como resultado, Oppenheimer - às vezes - tinha dificuldade para entender as limitações das outras pessoas. Não é de se espantar, não é mesmo? O que o cara não sabia?! Por exemplo, em 1931, ele pediu a seu colega da Universidade da Califórnia em Berkeley, Leo Nedelsky para preparar uma palestra para ele. Nedelsky achou que seria fácil, já que estava tudo em um livro que Oppenheimer indicou. 

Mais tarde, o colega voltou confuso porque o livro estava inteiramente em holandês. Eis a resposta de Oppenheimer: “Mas holandês é tão fácil!”... 

Ambos faleceram de câncer: Heisenberg, em 01 de fevereiro de 1976, aos 74 anos e Oppenheimer, em 18 de fevereiro de 1967, aos 62 anos.

Perdas inestimáveis! 

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Ernest Hemingway e Maria I de Portugal: as confusões mentais...

Às vezes fica difícil de suportar os infortúnios da vida, não é? Mas esses problemas foram rotina para nossos personagens de hoje: Ernest Hemingway e Maria I de Portugal.

O escritor norte americano, Ernest Hemingway (foto abaixo), ganhador de um Nobel de Literatura e um prêmio Pulitzer – ambos pela obra ‘O Velho e o Mar’-, tinha depressão. 

Sua saúde mental tornou-se debilitada por causa do uso intenso de medicamentos, pelas bebedeiras, e devido a uma terapia baseada em choques elétricos, que causou perda de memória. 

Assim como seu pai, seu irmão e sua irmã, Hemingway se suicidou, em 02 de julho de 1961. Trágico, mas ao menos, a mente inquieta teve seu sossego.

Maria I de Portugal (foto acima), mãe de Dom João VI, é conhecidíssima nossa. Ela já era problemática quando foi abalada pela morte de seu marido Pedro III, em 1786, e do seu filho, o príncipe herdeiro, o Dom José, em 1788. 

Extremamente religiosa, Maria ficou obcecada pela ideia de que estavam no inferno (Errada, errada, acho que não estava... E se vivesse hoje, diria a mesma coisa...) 

Além disso, ela dormia apenas de três a quatro horas por noite e corria de madrugada, seminua pelo palácio de Queluz, soltando berros horrendos. Por esses rompantes esquisitíssimos, apelidaram-na de "Maria, a louca".

Declarada incapaz em 1792, ela foi parar na camisa de força e tratada com banhos de água gelada.

Já incapaz, faleceu no dia 20 de março de 1816, aqui no Brasil, no Convento do Carmo no Rio de Janeiro. Apesar disso tudo, era amada pelos portugueses e colonos. 

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Sua vida está difícil? Imagina para Miguel de Cervantes

A vida do escritor, dramaturgo e poeta espanhol, Miguel de Cervantes (foto abaixo), autor da obra-prima ‘Dom Quixote’, foi repleta de aventuras e também desventuras!

Em 1569, Cervantes deixou a Espanha por motivos não muito claros: há quem diga que ele se feriu em combate, mas outros argumentam que ele teria ferido um rapaz e, como punição, foi obrigado a sair do país. 

Fato é que ele escolheu a Itália para viver e em 1570, ele se alistou como soldado da infantaria espanhola baseada em Nápoles. 

No ano seguinte, durante um combate contra invasões turcas, foi atingido com dois tiros no peito e um na mão esquerda — prejudicada pelo resto de sua vida. 

Aí Miguel foi viver tranquilamente, escrevendo suas obras... Calma lá! Engano seu!

No ano 1575 ele pôde retornar à Espanha. No entanto, no trajeto a caminho de sua terra natal, sua embarcação foi atacada por piratas. Tem como ficar pior? Sim, tem!

Cervantes e seu irmão, Rodrigo, foram levados para a cidade de Argel, capital da Argélia, onde teriam sido escravizados. Levou cinco anos (!) até que a família do espanhol pagasse por seu resgate. Que família boa, hein?!

Após passar dois anos em Portugal, ele voltou para a Espanha em 1583, onde começou a construir uma vida estável e a consolidar a carreira como escritor, produzindo suas obras com apoio de mecenas. Ufa!

O célebre escritor espanhol Miguel de Cervantes morreu em 22 de abril de 1616, aos 68 anos. 

Dom Quixote’ virou peça de teatro, filme, pintura e até música. 

Em 2002, foi eleita a maior obra de ficção da literatura mundial pelo Instituto Nobel. 

Justo! Muito justo!

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Uma mordidinha aqui, outra ali...

Você acha que uma mordida não faz mal? Mas olha, dependendo do caso, ela pode ser fatal. Vejam essas duas histórias:

Aqui se vê toda a gravidade da expressão “macacos me mordam!”: Um dia, num passeio pelo Palácio de Tatoi, o rei Alexandre da Grécia (foto acima) viu seu cachorro se estranhar com um macaco-de-gibraltar. 

Ele foi imediatamente salvar o cachorro, acabou levando múltiplas dentadas e... morrendo de infecção. 

Detalhe: não existem macacos nativos da Grécia. Nem o rei era fã deles! O primata regicida era o bicho de estimação do caseiro! #bafão


Já o conquistador viking da Escócia, Sigurd Eysteinsson (ilustração abaixo), foi aquele que decidiu tripudiar do corpo de seu adversário, Máel Brigte, o rei celta de Moray. 


Num ato de fúria, cortou sua cabeça, prendeu-a na sela e saiu para desfilar com seu cavalo, todo pomposo e exibido!

Batendo de cima para baixo, o crânio de Brigte ficou raspando a perna de Sigurd com os dentes, abrindo uma ferida que se, para a sua tragédia, infeccionaria de forma... letal! 

Recado dado: Não brinque com os mortos, Sigurd! Eles se vingam...

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

5 curiosidades dos Antigos Gregos

Na postagem de hoje, destacamos 5 curiosidades sobre Mundo Grego Antigo.

1) Os gregos acreditavam que as mulheres eram mais suscetíveis às doenças.

Segundo a crença da época, acreditavam que coisas repugnantes afetavam as mulheres de alguma maneira que não afetavam aos homens.

Quando uma mulher tinha uma doença, os gregos acreditavam que não havia melhor tratamento do que a ingestão de impurezas.  Um exemplo chocante:  davam de beber uma mistura de “excremento de mula assado” e vinho para uma mulher sofrendo com corrimento vaginal. 

Se ela tivesse um aborto, a cobriam com esterco de vaca. (Cocô era o remédio base, pelo visto...) Isso ocorria por causa de outra crença estranha: acreditavam que o ventre de uma mulher poderia se mover ao redor do corpo. Eles acreditavam que o ventre ficaria tão repugnado pelo cheiro do esterco que fugiria de onde estava.

Cruzes!

2) O médico grego Soranus (foto do busto, abaixo) ensinou à população da época que a responsabilidade pelo controle de natalidade era inteira das mulheres. Segundo ele, uma mulher só engravidava por sua própria culpa, livrando os homens das responsabilidades. Que bonito, hein, senhor!

Ele dizia que uma mulher, após o sexo, poderia apenas espirrar que estava livre de gravidez! Simples assim: bastava se agachar, espirrar e enxaguar!  Olha que fácil?! Só que, obviamente, não funcionava (e nem funciona!)

Soranus tinha algumas outras ideias malucas: consta-se que ele sugeriu esfregar mel ou resina de cedro em seus órgãos genitais antes de fazer amor – o que, provavelmente, desencorajava as pessoas em fazerem sexo, apenas. 

E, assim o controle de natalidade resolvido!...#sóquenão

3) Os gregos não queriam que seus escravos gastassem o tempo livre com relações sexuais. 

Se você fosse um escravo na Grécia Antiga, teria grandes chances de ser obrigado a vestir um cinto de castidade (como o da ilustração abaixo) (chamado de "infibulação") para se manter longe das tentações carnais. 

Se seu mestre te obrigasse a isso, no entanto, podia ser motivo de agradecimento.  Por quê? Porque em alguns casos, o cinto era uma alternativa a ser castrado e de se tornar um eunuco. 

A infibulação consistia em um anel de metal enrolado em torno dos genitais. Este era apertado o suficiente para que fosse doloroso para o escravo em caso de seu pênis ficar “animado”. Sim, o dito anel só podia ser retirado com uma chave.

Ai!

4) Os crocodilos faziam parte da vida dos gregos e isso levou a alguns detalhes estranhos na medicina grega. Um tratado médico, por exemplo, oferecia um aviso para as vítimas de mordida de crocodilo. Se o crocodilo voltasse para a casa do paciente depois de mordê-lo significava que o paciente ia... morrer, partir dessa para melhor!

Aparentemente, isso acontecia com frequência suficiente para que eles tivessem que escrever sobre isso...

5) Mas os crocodilos não eram apenas uma ameaça, eles também eram a cura: os gregos recomendavam tratar cicatrizes ao redor dos olhos, ou na face, aplicando um pouco de esterco de crocodilo (cocô de novo?) em volta dos olhos ou sobre as feridas. As instruções diziam que as fezes deviam ser misturadas com água e deixadas sobre a pele por um instante para que fizesse efeito e, supostamente, recuperasse a área afetada.


Não podemos saber se funcionava, mas que, provavelmente, deixava um cheirinho desagradável, isso é fato!

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Personagens históricos atraentes

Para começar o ano de 2021, preparamos uma postagem bem intrigante!

Será que essas personalidades fizeram sucesso com as mulheres, em suas épocas? Pois olha, eram muito atraentes!

Façam suas apostas:

Johannes Brahms (foto acima) não era ator e muito menos modelo. Ele foi um pianista alemão do século XIX. Perfeccionista, ele adorava a natureza e por isso dava longos passeios na floresta. Sua personalidade era um pouco ácida, mas ele era muito amável com as crianças e sempre tinha doces para lhes dar. Ele não se casou, mas foi muito apaixonado pela pianista Clara Schumann, que era casada com o o compositor Robert Schumann. Brahms chegou a escrever para ela: “Não consigo parar de pensar em você... O que você fez comigo? Você não pode desfazer esse feitiço?” Apesar da beleza e da sensibilidade de Johannes, eles nunca ficaram juntos, nem mesmo quando Clara ficou viúva. Que dó, gente!

Thomas Edison (foto acima) foi um inventor e entre as suas contribuições tecnológicas e científicas encontram-se a lâmpada elétrica incandescente e o fonógrafo, como falamos na postagem do dia 08 de maio (ver aqui). Quando era jovem, iluminou o rosto de muita gente com seus olhos brilhantes e seu lindo rosto. É... 

Hermann Rorschach (foto acima) foi um psicanalista e psiquiatra famooooso por criar o ‘Teste de Rorschach’, desenvolvido para refletir partes inconscientes da personalidade que se “projetam” nos estímulos.  Sabem, aquelas manchas pretas num papel branco que são mostrados aos indivíduos para saber as reações deles? 

Sim, ele também era um homem muito bonito e nesse caso, conta-se que deixava suas pacientes apaixonadas. Não era para menos...


Almanzo Wilder (foto acima) é conhecido principalmente como o marido de Laura Ingalls. Ela se inspirou nele para escrever o famoso livro ‘Farmer Boy’. Boba nem nada, ela não deixou de se entusiasmas por olhos tão lindos? Wilder era um camponês, pai de família e conseguiu construir “a casa dos sonhos” de sua esposa após 30 anos de muito trabalho. Ele sempre a acompanhou nos eventos de literatura e era um homem humilde, mas com um belo coração, que soube muito bem como fazer a sua esposa feliz, sempre a apoiando!

James Stark (foto acima) foi um grande ator de teatro que viveu por volta de 1819. Esse registro fotográfico é o único dele. Teria feito um baita sucesso em Hollywood, não? O rapaz era bem charmoso!

Andrew Irvine (foto acima) foi um dos alpinistas que tentou subir o Monte Everest. Ele sempre foi descrito como “bondoso, expressivo, tímido e criativo”. Provavelmente a pessoa ideal para uma alma aventureira.  Mas não mencionavam um fato: era bem apessoado!

Infelizmente, Irvine desapareceu na terceira expedição britânica ao Everest e nunca realizou o sonho de chegar ao topo. Sobre ele, seus amigos dizem o seguinte: “Irvine não viveu muito tempo, mas viveu bem. Sua curta vida foi repleta de atividade. Em apenas um ano ele remou no vitorioso barco de Oxford, explorou o Spitsbergen, se apaixonou pelo esqui e talvez tenha conquistado o Everest. Mais do que viver por muito tempo, ele viveu bem”. É o que conta!

Francis Parkman (foto acima) foi um historiador e um horticultor de uma rica família e usou seu dinheiro em suas pesquisas históricas. Ficou viúvo muito jovem e decidiu criar suas filhas, sozinho. (Ó, o pai do ano!) Ele precisou enfrentar muitas doenças e apesar das dificuldades escreveu grandes livros, principalmente sobre os conflitos entre a França e a Inglaterra. Aposto que tem gente reparando na semelhança entre ele e o ator Joaquim Phoenix, não é mesmo?!

Anthony Fokker (foto acima) foi um empresário dos Países Baixos, pioneiro da aviação e industrial do ramo aeronáutico. Aos 20 anos, construiu seu primeiro avião, e anos mais tarde teve sua própria empresa de aviões. Com um belo rosto, imaginamos que não era difícil perder o medo de voar ao lado dele... rsrsrsrs...

Ernest Hemingway (foto acima) pode ser muita coisa na sua cabeça:  jornalista e um dos maiores escritores do século XX. Mas duvido que soubessem que ele era altamente simpático! Mas se nas artes da escrita  ele era muito objetivo, como marido foi o oposto. Não encontrou a felicidade nem ao lado da primeira esposa e muito menos ao lado da segunda ou da terceira. Ele viveu seus últimos dias ao lado de sua quarta esposa, com quem viveu por 15 anos, até a sua morte em 1961.

Rupert Brooke (foto acima) foi um poeta que além de ficar lindo com a fantasia do deus grego Como, também escreveu belos sonetos. Sua beleza era um tema muito discutido em sua época: o poeta William Butler Yeats o descreveu como “o jovem mais bonito da Inglaterra” (eita!) e John Gillespie Magee Jr. chegou a escrever um poema sobre ele chamado 'Soneto para Rupert Brooke'. O cara exalava sex appel?! Assim como o deus Como, que era retratado como um jovem e isso tem um motivo de ser: Rupert morreu cedo, aos 27 anos de idade,  após ser picado por um mosquito.

* Fonte: Algumas fotos e dados foram retirados deste site.

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