Falaremos hoje, não de uma personalidade histórica, mas de uma necessidade básica de nosso dia-a-dia.
Pense em algo útil para a nossa higiene íntima e que todo ser humano necessita, desde que “surgimos”?
Uma dica: Você pode usar métodos diferentes, mas precisa executar a ação ou pode ter alguns probleminhas se não o fizer!
Nenhuma ideia ou Algum palpite?
Pense em algo útil para a nossa higiene íntima e que todo ser humano necessita, desde que “surgimos”?
Uma dica: Você pode usar métodos diferentes, mas precisa executar a ação ou pode ter alguns probleminhas se não o fizer!
Nenhuma ideia ou Algum palpite?
Para o post de hoje, vamos nos referir à forma mais comum de limpar o nosso digníssimo ‘bumbum’ depois de fazermos as necessidades!!
É normal que todo homem ou mulher desde os primórdios percebeu que precisava fazer a higienização após usar o “troninho” (risos).
Quase não damos importância à ele, mas só damos valor ao papel higiênico quando ele falta!
Quase não damos importância à ele, mas só damos valor ao papel higiênico quando ele falta!
O indispensável e companheiro papel higiênico não era comum na Europa até meados do século 18. Antes disso, as pessoas tinham dificuldades para se limpar após usar o banheiro.
É hora das curiosidades das técnicas para a limpeza da área traseira antes desse período. Vamos aos fatos?
➤ Se você está tentando imaginar como era feita essa limpeza na Idade Média... A resposta é bem simples: folhas. Se você era rico demais para aceitar as folhas prontas da fábrica "Mãe Natureza" para limpar seu 'popô', então a alternativa mais provável era lã de ovelhas! Certamente, uma opção bem fofinha!
➤ Parece brincadeira, mas o costume antigo dos franceses era usar o cânhamo (um derivado da folha da maconha) para limparem os seus “cul” (esse mesmo que vocês está pensando, só que em francês).
Os amantes da erva podem achar isso ‘uma blasfêmia’! (risos).
Os amantes da erva podem achar isso ‘uma blasfêmia’! (risos).
➤ Os Vikings, no imaginário popular retratados como pessoas brutas, que comiam e bebiam muito (consequentemente, tinham muita dor de barriga), preferiam usar lã de carneiro para limpar o entre-nádegas! Que meigo! Eles aproveitavam os restos da matéria-prima que era usada para a confecção de suas roupas, e destinavam para esse fim.
➤ Os banheiros da Roma Antiga eram equipados com bancos de mármore com um furo ao meio e eram comunitários, ou seja, não tinham aquelas divisões de boxes que estamos acostumados em locais públicos (foto abaixo).
Imaginem a cena: várias pessoas fazendo as necessidades, umas ao lado das outras!
Que situação!!
E como eles se limpavam?
Bem, aí os civilizados romanos, eram bem porquinhos: eles costumavam utilizar uma esponja que ficava na ponta de uma vareta (foto abaixo /direita).
Só isso? Claro que não! A vareta com a esponja era passada, de uma pessoa para outra e aproveitada diversas vezes!
Que nojinhoooo!!
Que nojinhoooo!!
E quando a esponja com a vareta não estava em uso, ela ficava mergulhada em baldes de madeira com água salgada.
Como eram esses banheiros comunais e como ficavam esses baldes, no fim do dia?? Aposto que você não iria querer ser um dos últimos a frequentar o local, com certeza!
E... Pobre esponja!! #maltratada #humilhada
gravura retirada de um vaso grego |
➤ Já os gregos utilizavam, também, o quê a natureza oferecia e com abundância: pedras (foto ao lado)!
Se você visse uma pilha de pedrinhas num campo aberto, poderia saber, se tratava provavelmente, de um banheiro grego!
➤ Os esquimós usavam musgos para se limparem, mas seguramente, não deixava a bundinha em boa aparência. Como as regiões em que eles viviam era repleta de musgos, assim como os gregos, os esquimós uniam o útil ao agradável, usando recursos de fácil acesso.
➤ E quando não se tem musgos à disposição? Você pode usar as cascas de coco! Que solução ótima! #sqn O artefato, além de ser muito desconfortável, era o recurso (de sobra!) que os havaianos tinham disponível.
➤ Não se engane! Na América Colonial, também, as coisas não eram muito melhores!
Os britânicos, colonizadores das partes de terra que abrange a América do Norte deixaram de herança um costume bem diferente e doloroso para os habitantes: sabugos de milho (foto ao lado)... Isso mesmo, sabugos!!
➤ Sem bem que no desespero, dá para entender que as pessoas se viravam como dava: era comum que usassem as próprias mãos para se limparem, lavar com as águas dos rios (parece bem melhor), ou neve (ui! que frio!), além de grama, lascas de madeiras, palha, feno, areia, pedaço de tecidos, penas de gansos (oi?!) e conchas de mexilhão (affs...!).
➤ Logo, com a criação da imprensa, as pessoas começaram a perceber que o bom e velho jornal de ontem também seria útil. Por essa razão, o hábito de ler no banheiro possa ter vindo daí. Lia-se a notícia, garantia o conhecimento do que estava acontecendo nas redondezas e já reutilizava o papel! Eis a reciclagem desde cedo! (risos)
➤ Durante a Dinastia Song (por volta de 1391), na China, as pessoas “comuns” utilizavam qualquer pedaço de papel para limpar seus bumbuns chineses. O imperador, porém, era mais exigente e decretou que seus momentos de 'troninho' (nesse caso, literalmente) mereciam ser acompanhados de um papel com medidas de 60 cm por 90 cm.
Não quero saber por quê essas medidas... Não mesmo!
Não quero saber por quê essas medidas... Não mesmo!
➤ A invenção do nosso salvador papel higiênico foi atribuída então à China (por volta de 875) e a Joseph Gayetty, pela comercialização, nos Estados Unidos (em 1857).
Não há um consenso de quando ao ‘limpador de bumbum’ começou a circular, porém algumas fontes trazem como data de registro o fim do século 16, e outras especificamente em 1857.
O importante é que o papel higiênico está entre nós, seja branco, colorido, estampados, com folha simples, folha dupla (ou tripla!), com aroma, de baixa ou alta qualidade (ah, quem não lembra daqueles cor-de-rosa que mais pareciam uma lixa?)... Seja lá como forem, está sempre às mãos... Ajudando-nos nas horas difíceis!!
Gostaram da postagem de hoje?
Comentem com sugestões, criticas e apoio!
Logo teremos mais curiosidades! Até a próxima