quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Sigmund Freud: "Conte-me seus sonhos...!"

Sigmund Schlomo Freud dispensa apresentações. O pai da ‘psicanálise’ concebeu o termo em 1896, após passar 5 anos elaborando muitos dos conceitos que hoje são a base de suas teorias.

Pode-se dizer que era um visionário. Seu livro “A Interpretação dos Sonhos”, apesar de ter sido publicado em 1899, saiu com data de impressão de 1900, porque Freud queria que ele fosse associado ao início de um novo século.

Um entusiasta da hipnose, Freud achava melhor realizar o procedimento se os pacientes estivessem deitados. Quando começou a tratar casos com interpretação dos sonhos e o método de associação livre (pelos quais ficou muito conhecido) manteve o formato. É o conhecido ‘divã’ ou ‘prima-dona’.
A preferência logo foi adotada por outros psicanalistas, e nos anos 1940, já depois da morte de Freud, empresas começaram a fabricar sofás específicos para psicanálise, sem botões ou almofadas que pudessem distrair pacientes. 

Mas o quê poucos (ou não) sabem é que, em 1880, Freud (foto abaixo) conheceu uma droga até então pouca conhecida e, talvez por isso, ainda não-ilegal, muito usada por um médico alemão para animar tropas exaustas... Isso mesmo, é aquele pozinho branco chamado de cocaína.

Ele desenvolveu uma pesquisa sobre as propriedades e para tal, consumia ele mesmo pequenas doses da droga e depois anotava seus efeitos sobre a fome, o sono e o cansaço. 
Ao experimentá-la, o austríaco sentiu seu ânimo melhorar, e distribuiu doses para amigos e para a noiva. Chegou a receitar uma quantidade significativa do produto a um paciente, que acabou morrendo por overdose. 

Em 1884, chegou a escrever um artigo enaltecendo o que chamou de “substância mágica”. Quando foi publicado em algumas revistas médicas que o uso prolongado do entorpecente poderia causar delírio, acabou sendo acusado de propagar uma nova doença.

Assim, a droga começou a se popularizar e notícias sobre vício e mortes por overdose apareceram, ele parou de advogar em favor da cocaína - ato que admitimos, era o mais prudente a ser feito. Mas continuou a usá-la para enxaqueca, inflamação nasal e depressão até a metade de 1890. 

Sofrendo de fortes dores por causa do câncer terminal no palato – na qual passou por 33 cirurgias (!) –, Freud implorou ao amigo e médico, Max Schur, que o ajudasse a acabar com o sofrimento. 
Após receber a permissão da filha de Freud, Schur injetou, em média, três doses fortes de morfina.

Sigmund Freud morreu aos 83 anos, em 23 de setembro de 1939. 
Até hoje, a gente menciona ele, quando estamos diante uma pessoa que age de forma estranha e dizemos: "esse aí, nem Freud explica...!"

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