Beleza não se põe na mesa, Charles Darwin!

Hoje selecionamos, em forma de listas, algumas curiosidades sobre Charles Darwin, naturalista, autor da teoria da evolução - “A origem das Espécies”. 

Enumeramos os fatos interessantes para homenagear Darwin, por que:

1) Por que, antes de se casar com sua prima, Emma Wedgewood, e receoso com as obrigações do matrimônio, o cientista fez uma lista de prós e contras sobre o casamento, a fim de se ter uma relação duradoura. 

Normal, certo? Quem gosta de listas, entende a importância e o quanto é decisivo... (risos). A questão peculiar está nos pontos positivos e negativos! 

Ele achava que ter filhos (com a vontade de Deus) e ter uma companhia constante, para amar e brincar (que ele considerava melhor que um cachorro – e há quem negue isso!) eram os pontos favoráveis. Ainda, acrescentou: “Imagine viver todos os dias solitariamente em uma casa suja e nebulosa em Londres, só trabalhando, trabalhando... – Imagine a si mesmo com uma boa esposa em um sofá macio, com uma boa fogueira, e livros e música...”.

Já os pontos desfavoráveis, ele destacou que a 'solteirice' lhe daria liberdade ir onde desejasse, poderia conversar com os amigos intelectuais nos clubes, não seria obrigado a visitar parentes, não haveria despesas e poderia ler nos fins de tarde. A partir desses argumentos, ele escreveu a obra: “This is the question” (tradução: ‘Esta é a questão’) e decidiu “juntar os trapinhos e as escovas” com Wedgewood. 
Podem ficar tranquilos, eles viveram, de fato, felizes com seus 10 filhos (!) por 43 anos, até que a morte os separou!

  

2) Biógrafos apontam que o pesquisador sofria de uma série de doenças físicas (algumas adquiridas pelos excesso de trabalho) e apresentava uma saúde mental instável. Darwin temia que pudesse passar as inúmeras doenças para seus filhos e, de acordo com cartas, ele vivia atormentado por esses pensamentos, principalmente à noite.

Além disso, tinha problemas com sua autoestima; era infinitamente crítico de sua aparência física, acreditando-se ser bastante feio. O naturalista precisava, constantemente, da afirmação dos outros e chegou a recitar uma espécie de mantra, várias vezes por dia, para aliviar seus pensamentos obsessivos. 

Ôh dó!! Pelas fotos (logo abaixo) de quando era uma criança, um jovem e já idoso, mostram que não era para tanto, Sr. Darwin! O importante é a bela interior e como diria o personagem Maximus Meridius, do um filme Gladiador (2000): "O quê fazemos na vida, ecoa na eternidade."
E ele fez muito!

3) Todos seus temores eram justificados. Dois de seus 10 filhos faleceram na infância. Quando um deles ficava doente, Darwin tinha receio de que tivessem herdado suas fraquezas por consanguinidade (afinidade por laços de sangue), isto é, por conta do parentesco muito próximo com sua esposa (ela era sua prima, como mencionamos no começo do texto). Ele bem sabia das desvantagens em relação à sexualidade cruzada entre as espécies.

Apesar de seus medos, seus descendentes sobreviveram e tiveram notáveis carreiras. George se tornou astrônomo, Francis era botânico e Horace  se formou em engenharia civil. Todos se tornaram membros da Royal Society e cavalheiros. Leonard, mais um de seus filhos, era soldado, político, economista, estatístico e biólogo evolucionista.
Que 'delícia', hein?

4) No decorrer de sua vida, Darwin teve problemas estomacais que desencadeavam vômitos, dor de cabeça, palpitações, furúnculos, tremedeiras e outros sintomas. Os episódios se intensificavam durante períodos de stress, como eventos sociais das quais precisava comparecer. A causa das enfermidades de Darwin permanece desconhecida e os tratamentos médicos na época tiveram pouco sucesso para curá-lo. 

5) Darwin caminhava três vezes ao dia por 45 minutos, talvez para manter-se com boa saúde... Para ajudar a pensar... Ou até mesmo, por mania... Vai saber?! Fato é que, uma boa caminhada, faz bem!

6) Charles não só tinha um paladar pra lá de esquisito como também fazia parte de um grupo chamado “Glutton Club” (literalmente "Clube dos Comilões"). Os membros se reuniam para provar pratos exóticos que ainda eram desconhecidos do paladar humano.

Quando teve a chance de embarcar no HMS Beagle, o jovem naturalista aproveitou a viagem para reforçar seu gosto peculiar por comidas exóticas e provar tatus, pumas, tartarugas, novas espécies de pássaros e até mesmo um roedor desconhecido, que ele descreveu como a melhor carne que já havia provado. Para celebrar o gosto excêntrico do cientista, seus admiradores comemoram anualmente com um jantar chamado “Phylum Feast”, onde são servidos os pratos mais esquisitos que você pode imaginar.

7) Depois de sacudir o mundo com a Teoria da Evolução, Darwin passou o resto dos seus dias estudando minhocas (!), chegando a tocar piano para elas com o propósito de observar o efeito das vibrações. E pasmem: seu livro sobre formação de húmus e minhocas, publicado 10 anos depois do famoso ‘A origem das espécies’ vendeu mais que sua consagrada obra!

8)  No ano de sua morte, Charles Darwin havia sido diagnosticado com problemas no coração (trombose coronariana, especificamente). Em 19 de abril de 1882, aos 73 anos, Darwin partiu. De acordo com os médicos, a causa seria “ataques de angina” e “falha do coração”. 

No entanto, baseado nos vários sintomas que ele exibiu e pelos relatos em um de seus diários - na qual ele havia sido mordido por um barbeiro na Argentina -, especula-se, atualmente, que ele sofria de doença de Chagas crônica.  

Ele foi enterrado na Abadia de Westminster, rodeado de intelectuais importantíssimos de nossa História. Perto dele se encontram: Charles Lyell (advogado e geólogo britânico), John Willian Herschel (astrônomo – que descobriu o planeta Urano – e compositor alemão) e Isaac Newton (outro conhecido astrônomo, cientista, físico, matemático, alquimista, filósofo e teólogo inglês). 

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Logo teremos mais curiosidades! Até a próxima