Imaginem a cena:
Na Grécia antiga, uma vez por ano, as estradas de Atenas teriam vários pênis à mostra. Sim, isso mesmo que você leu: Pênis! O famoso 'passarinho'!
Homens e mulheres marchavam pelas ruas, segurando orgulhosamente uma peça no formato, gigantesca, acima de suas cabeças.
Homens e mulheres marchavam pelas ruas, segurando orgulhosamente uma peça no formato, gigantesca, acima de suas cabeças.
Isso era parte integrante de uma 'celebração dionisíaca' – um festival realizado em homenagem ao deus do vinho da crença grega. Os seguidores de Dionísio ficavam bêbados e uma procissão levava os 'pipis' gigantes ao templo, cantando canções sobre o 'bilu' e gritando grosseiras piadas às pessoas enquanto elas marchavam.
Festivo, não?
Festivo, não?
O "falicismo" não era só cultuado apenas pelos greco-romanos, mas celebrado em diversas civilizações antigas com formas diferenciadas.
Os cultos não estão necessariamente ligados ao prazer carnal e a sexualidade, como nas concepções da atualidade, mas sim contra mau olhado e azar.
Sendo, pois, representado por pingentes, braceletes e outros objetos (por exemplo, foto do pote, abaixo), poderiam ser usados como amuletos! Os amuletos fálicos, por vezes em formas aladas (aaaah, a quinta série que não nos abandona...) eram utilizados como símbolo de força, fecundidade, rapidez e triunfo.
Segundo Aristóteles, essas procissões foram o berço do teatro cômico. Não é para menos, Ari!
Ele afirmou que adaptaram as piadas que as pessoas gritavam durante essas caminhadas para usá-las em peças de teatro gregas. Assim, a contrapartida do gênero trágico (que mostra o melhor das pessoas) estaria no gênero cômico (que mostra o pior das pessoas).
Ele afirmou que adaptaram as piadas que as pessoas gritavam durante essas caminhadas para usá-las em peças de teatro gregas. Assim, a contrapartida do gênero trágico (que mostra o melhor das pessoas) estaria no gênero cômico (que mostra o pior das pessoas).
Atualmente a cultura fálica permanece. Não, não falamos dos desenhos que a gente encontra dos "bilaus" nas paredes de banheiros públicos. Temos como exemplo atual, os festejos de São Gonçalo do Amarante que possuem os chamados “quilhõeszinhos de São Gonçalo” (tipo de rosca doce - foto abaixo) que são consumidos durante as festas em honra do “casamenteiro das velhas”.
Consumir as tais em praça pública requer coragem! hahahaha...
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